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CONVERGENTE - CRÍTICA DE RUBENS EWALD FILHO


Série Divergente: Convergente (The Divergent Series: Allegiant)´

EUA, 16. 121 min. Direção de Robert Schwentke. Com Shailenne Wooley, Theo James, Zoe Kravitz, Naomi Watts, Miles Teller, Maggie Q, Xander Berkeley, Jeff Daniels, Ansel Elgort, Octavia Spencer, Jonny Weston, Rebecca Pidgeon. Baseada em livros de Veronica Roth.


Este é mais um filme rodado em Atlanta, Georgia, onde fica a sede da TNT e atualmente o lugar onde mais se produz cinema mesmo aventura futuristas de ação como esta, que nem ficção cientifica chega a ser, mas que virou especialidade e fez a fortuna da produtora Lion's Gate. Mas a fonte parece estar se esgotando, este penúltimo filme do franchise parece ter sido feito sem maior empenho, com um elenco apático, uma história confusa cheia de idas e vindas, um elenco mal fotografado. Será que foi só impressão minha ou a estrela da série Shailenne Woodley parece sem vida ou paixão, Naomi Watts ficou com 10 anos mais do que aparentava e até mesmo o geralmente confiável Jeff Daniels ficou apático e muito inferior a outros vilões, estilo Donald Sutherland. A figura mais interessante é o mocinho Theo James, que faz o galãzinho que vem a ser filho da Naomi (Evelyn) um sujeito bonitão mas que tem a cara de pau de manter sempre a mesma expressão de nada para todas as situações. Isso para não falar em reviravoltas injustificáveis (como a mudança de lado de Matthew , Bill Skasgaard, filho de Stellan). Enquanto Milles Teller tem o papel ao menos mais interessante de fazer as melhores piadas (é o “Wise Guy”, meio vilão), o que lhe permite mudar de lado quando lhe convém (ainda assim até ele parece não acreditar no que esta fazendo). Menos convincente ainda é o loirinho Ansel que faz o irmão Caleb Prior.

Como o elenco esta pior do que nunca, a tendência é culpar o diretor Schwentke que tem uma carreira até longa mas até agora não ficou famoso nem conseguiu uma grande reputação. Realizou Plano de Voo, o primeiro RED, Te Amarei para Sempre, o fraco RIPD Agentes do Além, Insurgente e agora este, que na verdade terá ainda como outros do gênero mais um filme para encerrar as aventuras. Será Ascendente e será realizado por outro ainda menos conhecido que ele, um certo (e jovem) Lee Toland Krieger que fez o Cult A Incrível História de Adeline. Como os pôsteres e a promoção não avisam isso ao público, o tiro pode vir pela culatra. Nada pior do que enganar o espectador.

A história agora Mostra Tris (Shaillene) escapando com os quarto amigos porque há um muro que impede que qualquer um escape de Chicago. Mas eles estão determinados a fugir dali enquanto as facções ficam brigando e se encaminhando para uma guerra total. Assim conseguem fugir da cidade natal e vão parar num deserto vermelho de onde são resgatados pelos habitantes de um lugar que parece próspero, onde irão aprender um pouco sobre as regras do local, que é dirigido por David (Jeff) que presta obediência a um todo poderoso conselho.

Há pouca ação, muita discussão e a não ser para o fã resulta totalmente dispensável.


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