MORRE DOROTHY MALONE E BRADFORD DILLMAN
Duas perdas do mundo cinematográfico foram anunciadas esta semana: Dorothy Malone e Bradford Dillman.
Malone estreou na carreira cinematográfica em meados dos anos 1940, em seus primeiros anos ela desempenhou pequenos papéis, principalmente em filmes-B. Após uma década de filmes, começou a adquirir uma imagem mais glamourosa, particularmente após o seu desempenho em Palavras ao vento (1956), que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Sua carreira cinematográfica atingiu o seu pico no início da década de 1960, e mais tarde alcançou sucesso com o seu papel na série de televisão "Peyton Place" como Constance MacKenzie, de 1964 a 1968. Em 1965 teve uma grave doença quase fatal que a afastou da série por um tempo. Menos ativa nos anos seguintes, Malone retornou ao cinema em 1992 como a amiga de Sharon Stone em Instinto selvagem.
Malone foi casada e divorciada três vezes e tem duas filhas, Mimi e Diane, de seu primeiro casamento com o ator Jacques Bergerac. Ela estava aposentada e vivendo em Dallas, no Texas, onde faleceu, de causas naturais, aos 92 anos.
Já Bradford Dillman, famoso por protagonizar o filme “Estranha Compulsão”, morreu aos 87 anos na última terça-feira, 16 de janeiro, em Santa Barbara, na Califórnia. A morte foi causada devido a complicações decorrentes de uma pneumonia.
Dillman nasceu em 14 de abril de 1930, em São Francisco, na Califórnia, sendo o terceiro de quatro irmãos. Ele fez seu debut na Broadway em 1956, em “Long Day’s Journey Into Night”, vivendo o papel de Edmund Tyrone, alter-ego do autor Eugene O’Neill. O ator teve sua performance reconhecida ao ser premiado com o Theater World Award, enquanto O’Neill recebeu postumamente o Prêmio Pulitzer.
Em 1959, ao lado do ator Dean Stockwel (“Terror na Escuridão”), Dillman estrelou o tenso drama criminal “Estranha Compulsão”, do diretor Richard Fleischer. Nas décadas de 60 e 70, Dillman teve um papel recorrente na popular série “Dr. Kildare”, e estrelou, ao lado de Peter Graves a série “Court Martial”.
Seu último papel foi na série, que durou mais de 10 anos, Assassinato por escrito, onde atuou em alguns episódios ao longo de toda a exibição da mesma.