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MADAME (2017) - FILM REVIEW


MADAME 

Um filme de Amanda Sthers

SINOPSE

Colocando um pouco de pimenta em um casamento enfraquecido, Anne (Toni Collete) e Bob (Harvey Keitel), um bem-sucedido e bem conectado casal americano, se mudam para uma mansão na romântica Paris. Enquanto prepara um jantar especialmente suntuoso para amigos estrangeiros sofisticados, nossa anfitriã descobre que são 13 os convidados. Em pânico, Anne insiste que sua fiel empregada Maria (Rossy de Palma) se disfarce como uma misteriosa nobre espanhola para ter um número par de convidados. Mas, depois de vinho demais e uma conversa acaba fazendo Maria acidentalmente se apaixonar por um charmoso negociante de arte britânico (interpretado por Michael Smiley). Seu romance fará Anne perseguir sua empregada através de paris e finalmente planejando destruir essa inesperada e jovial relação amorosa.

NOTAS DA PRODUÇÃO

Origem

Quando perguntada sobre as origens dessa história, Amanda Sthers pensa por um momento: “Sempre levo um tempo para saber de onde as coisas vem. Eu trabalhei sobre de onde MADAME veio durante uma sessão de terapia com meu analista. Na vida, você as vezes sente que não está no lugar certo, se sente uma fraude. Eu me senti muito assim quando eu era uma criança. De repente, fui de passar férias no campo com meus avós para Saint-Tropez, no meio de gente com posições sociais bem diferentes. Minha vida inteira foi dedicada a leitura, mirando em melhorar quem eu era e me tornar mais inteligente. E, de repente, me vi em um mundo fútil, dominado por dinheiro. Durante jantares, me sentia como a empregada. Então é possível que a personagem de Maria, interpretada por Rossy de Palma, é uma versão da minha adolescência!”


O que faz um escritor decidir se seu próximo trabalho vai ser um filme ao invés de um romance ou uma peça? Para Amanda Sthers, “Uma boa história é uma boa história. Mas, às vezes, romances lidam com ideias abstratas. Alguns dos quais escrevi não podem ser adaptados para as telas. MADAME podia ser um romance ou um filme, mas acima de tudo, podia ser um drama ou uma comédia. Quando defini o filme, tentei ficar entre os dois, por que a vida não é só preto e branco, lágrimas podem aparecer no meio do riso, ou o oposto. Isso é o que eu gosto sobre o cinema italiano”.

Rossy de Palma, a incrível atriz espanhola que ganhou fama nos primeiros filmes de Pedro Almodóvar e que desde então virou musa de Jean-Paul Gaultier, colocou muito de si no personagem de Maria. “Ela é uma mulher muito positiva, com uma luz interna muito poderosa. Ela não se sente inferior porque tem que limpar o que outros sujaram: ela é uma empregada e tem orgulho disso! Uma pessoa simples e natural. Compartilho muito com ela, o jeito de olhar para a vida, uma curiosidade pelos outros. Algo infantil também, o desejo de nunca perder de vista a menina que tem dentro de si. Maria se sente próxima daquela garota, e eu, enquanto envelheço, também me aproximo dela. Ela é uma Cinderela moderna, uma pessoa muito romântica que acredita em contos de fadas. Também acho que podemos colocar um pouco de mágica em nossas vidas. Eu mudei minha voz para interpretar Maria, deixei mais aguda, mais fina, para deixa-la mais inocente. Já que ela é mais delicada, ela se controla muito mais do que eu o faço”. 

Interpretando juntos

Junto de Rossy de Palma, Amanda Sthers trouxe um elenco cintilante: Anne e Bob, o casal americano rico de férias em Paris é interpretado por Toni Collete E Harvey Keitel. Toni foi indicada ao Oscar por seu trabalho em O Sexto Sentido, e ganhou um Golden Globe por seu trabalho em United States of Tara. “Quando recebi o roteiro de MADAME, eu estava filmando em Toronto, e pensando que fazia tempo que não ia à Paris”, ela se lembra. “A oferta de papel veio em tão boa hora que pareceu muito boa para ser verdade. Então li o roteiro de Amanda e fiquei impressionada. Amei o tom, e é brilhantemente escrito. Anne é um personagem muito interessante, possivelmente a mulher mais narcisista que me pediram para interpretar. Ela vive em um mundo o qual ela tenta controlar o máximo possível. E temos a beleza de Maria, interpretada por Rossy de Palma, com seu incrível apetite pela vida, a facilidade com que ela se conecta com os outros, segurando um espelho e mostrando a feiura interna de Anne”.


A carreira de Harvey Keitel é lendária. O ator apoiou o trabalho inicial de cineastas como Martin Scorsese e Quentin Tarantino, e também já trabalhou sob a direção de Jan e Campion, Wes Anderson, mais recentemente, Paolo Sorrentino. “O roteiro foi muito bem escrito”, ele diz. “Tem muita inteligência e profundidade no diálogo. Em outras palavras, tudo o que você quer em um roteiro! Eu interpreto um homem cuja família fez o dinheiro em imóveis e arte. Para um nativo do Brooklin como eu, interpretar tal personagem é sempre educativo: eu tenho que me segurar para não falar palavrões! Ele e sua esposa estão tentando consertar seu casamento. Você sempre aprende algo lidando com esse tipo de situação.” 

O ator e comediante de stand-up irlandês Michael Smiley, que estrelou em O Lagosta e Rogue One: Uma Historia Star Wars, tem o papel de David Morgan, um negociante de arte que veio para negociar a venda de um Caravaggio, mas fica apaixonado por outra obra de arte: Maria, a empregada, de quem ele não sabe a real identidade, é claro. Michael Smiley e Amanda Sthers se conheceram no Festival de Cinema Inglês em Dinard, norte da França, onde ambos estavam no júri. Eles mantiveram contato e a diretora o manteve informado sobre o progresso do roteiro, eventualmente oferecendo a ele o papel de David. “David sem duvida queria ser um artista” Michael Smiley observa. “Mas ele acabou virando um negociante de arte. Ele é um forasteiro, um peixe-piloto que aprendeu a navegar nesse pequeno mundo, enquanto se sente diferente desses ricos neuróticos. E, como um amante das artes, eu consigo imaginar que ele se sentiu seduzido pela presença de Maria, e que ele viu nela uma beleza mais singular do que a das top models.” 

Michael admira a maneira que Amanda dirige os atores “Amanda era muito próxima de nós. Ela nos guiou com uma mão gentil, porém decidida. Ela é a prova de que você pode ser dirigido que fala de maneira calma. Para alguns, a bondade é uma fraqueza, mas não no caso dela. Isso me fez bem. Na escola, quanto mais gentil a professora, melhor eu aprendia”. Harvey Keitel concorda: “Amanda é o tipo de diretora que você gostaria de ter em todos os filmes. Ela entende o que os atores precisam. Ela sabe o que quer, mas ela consegue gentilmente. Ela é incrivelmente espiritual”.


Todos destacam a alquimia que se desenvolveu entre os atores, que vem de origens bem diferentes. “Era um time incrível” Diz Keitel “Rossy é espanhola, Toni é australiana, eu viajei pelo mundo, mas sempre com denominadores comuns.” Toni Colette concorda: “Harvey é doce, é o parceiro mais sensível que conheço. Olhando de longe, ele pode parecer intimidador, mas quando você está atuando com ele, ele é muito agradável. Ele procura pela energia certa, ele é muito disposto”. Michael Smiley e Rossy de Palma desenvolveram uma amizade genuína, o que aparece em suas cenas juntos: “Impossível não gostar de Rossy” ele diz. “Tem algo especial nela, uma presença incrível. Meu pai costumava dizer: Tem algumas pessoas que deixam sua marca assim que tiram o chapéu ao entrar na sala. Rossy é assim. Ela é forte, engraçada e tem uma habilidade fantástica de improvisar. Ela trata a todos como iguais. Nos demos muito bem. Eu gosto de mulheres fortes, provavelmente porque venho do norte da Irlanda, que é uma sociedade matriarcal. Minha mãe era de Belfast, e ela era uma mulher forte. Algumas pessoas enxergam isso como uma ameaça, para mim isso me passa confiança”.

Para Amanda Sthers, cada um dos atores tinha seu Modus Operandi: “Você dirige cada ator de uma maneira. É como amizade, você não é amigo da mesma maneira com todos. Para ser honesta, eu me senti intimidada por Harvey Keitel. Ele é uma lenda, ele está sempre falando de seus amigos Martin Scorsese e Robert de Niro. Mas quando começa a trabalhar, ele dá tudo de si! Ele foi generoso com suas ideias, e generoso na maneira como recebeu as minhas ideias. Toni Colette é um metrônomo, seu timing de comédia é incrível. Ela é extremamente precisa em seu ritmo de atuação. Com Anne, ela encontrou um personagem que a permitiu se divertir. Rossy é muito diferente, com ela, você não fala de técnica, só de emoção. Ela está continuamente buscando a veracidade da situação e de seu personagem, você pode sentir através de seus olhos tanto quanto nas suas falas”

A direção

MADAME é o segundo filme com direção de Amanda Sthers, depois e Je vais te manquer, de 2009, estrelado por Carole Bouquet e Pierre Arditi. “Nunca me ensinaram a fazer um filme”, ela explica. “Eu fiz um curta quando tinha 18, e hoje eu me dou conta de que não sabia de tudo. E tem mais, sempre que alguém me faz uma pergunta técnica, eu digo ‘espere aí’ e vou procurar na internet. E como a internet ainda estava só começando, eu ia procurar a resposta em um livro. Percebi que conhecimento técnico não era o problema: O que é necessário é saber como contar a história e explicar seu ponto de vista, suas próprias palavras são o suficiente. Você aprende assistindo a filmes, e os fazendo, mas você tem que aprender rápido, ou você não vai mais conseguir!”


Com seu diretor de fotografia, o francês Régis Blondeau, e com o figurinista e designers de cenários, Amanda Sthers trabalhou muito antes das filmagens. “Tínhamos que fazer os personagens únicos bem cedo, especialmente os convidados do jantar. Trabalhamos na aparência de cada um com isso em mente. No filme La Grande Bellezza, de Paolo Sorrentino, um filme que amo, você vê vários personagens durante uma festa ou dançando, e ainda assim tem um detalhe que identifica a cada um – mesmo para os situar socialmente. Gosto de saber quem são as pessoas através de seu silêncio, ao invés do que dizem: Cinema é sobre mostrar o que não é dito.”

Um approach específico na iluminação dá ao filme um visual surreal de conto de fadas: “Régis e eu imaginamos um visual um tanto quanto escuro, com flashes e faíscas de esperança ocasionais. Tem pouquíssimo branco, além do vestido de Rossy quando ela se junta aos convidados do jantar. No geral, branco é a cor da pureza, aqui é a cor das mentiras.” Um dos desafios de cena foi a longa cena do jantar no começo do filme, que introduz os personagens e define a dinâmica da narrativa. “É uma cena de 20 minutos, na qual trabalhei por um longo tempo com o diretor de fotografia e com o diretor assistente. Eu desenhei cada cena, com uma cor diferente para cada personagem, e setas indicando quem estava falando com quem, quem estava escutando quem, etc. Eu não estava inspirada por pessoas que conheci na vida real, mas eu tive minha parcela de jantares como esse. E eu amo uma boa linha de diálogo: Às vezes eu escrevo o que eu gostaria de ter ouvido nesses jantares, que geralmente são muito chatos! Eu me diverti muito escrevendo e ouvindo eles falarem. Quando estou dirigindo, meu primeiro pensamento não é o enquadramento, mas como conseguimos capturar o melhor do diálogo”.

Sátira social e conto moral

MADAME poderia ser uma versão moderna de Cinderela, e Amanda Sthers queria que sua história combinasse com o mundo atual. “A historia podia acontecer em qualquer época, e ainda seria relevante daqui um século. O fato de que é relevante é porque o capitalismo cada vez mais se mostra uma mentira ou uma armadilha. Todos esperam poder escapar de sua situação, e a sociedade lhe permite acreditar que é possível, mas isso é cada vez menos o caso. O filme tira sarro de contos de fadas, que são as atuais comédias românticas, como esses filmes com Hugh Grant, os quais alguns dos personagens em MADAME discutem. Claro, todos os arquétipos, os códigos de contos de fadas estão ali, mas meu filme é mais realista. Porque esses contos são uma espécie de ópio, e o que acontece no filme nunca acontece na vida real. E ainda assim isso não é negativo: Alguém pode pegar algo de um sonho que se desfaz, outro pode encontrar liberdade e dignidade ali. Maria acaba escapando de seu destino. Pode não ser um futuro incrível, por amor ou dinheiro, mas ela encontra algo ainda melhor: A capacidade de viver em seus próprios termos, e olhar a si mesma no espelho com uma luz renovada”. Rossy de Palma concorda: “É uma comédia, mas tem algo amargo por baixo. Por trás da fábula, existe uma crítica de classes sociais, como os ricos se comporta com aqueles que são menos abastados. Tem um tipo de violência – embora a audiência vai rir a maior parte do tempo, e ser tocada, eu espero”.


Seriam Bob e Anne, os personagens que forçam sua empregada a um papel diferente, culpados por embarcar nessa fraude? “Sim, acredito que Anne está envergonhada”, diz Toni Colette. “Ela é uma mulher muito complicada, que tem um pouco de falta de esperança. Ela está tentando manipular a todos para provar que ela tem o poder, que ela está no controle. Um dos temas do filme é a habilidade de se estar satisfeito com sua vida, especialmente se você e privilegiado. Claramente, Anne não consegue alcançar isso.” Amanda Sthers completa: “Anne e Bob são primariamente prisioneiros de seus status sociais, de seu ambiente. Nós todos somes prisioneiros de quem somos, e tentar escapar é uma das coisas mais difíceis que existem. E as vezes, mesmo que você consiga, isso não o faz feliz...” O subtexto social do filme não é perdido em Michael Smiley, que, como os outros atores, ficou muito feliz de filmar por várias semanas em Paris: “Essa cidade maravilhosa, onde a comida é incrível, e até mesmo as portas são magníficas! É muito triste ver os sem teto e imigrantes dormindo nas ruas. Acho isso especialmente tocante, já que vivi um ano dessa maneira, com uma criança, quando cheguei em Londres no começo dos anos 80. Isso é claramente o outro lado do filme...”

Epílogo

“MADAME não é um filme francês tampouco americano”, explica Amanda Sthers, que prontamente admite dever às filmagens de Woody Allen. “É um filme do mundo global de hoje. Quando eu era mais jovem, sempre que alguém ia para os Estados Unidos, você pediria: pode me trazer isso ou aquilo? Hoje em dia você pode encontrar tudo, em qualquer lugar, em um clique. Quase todos falam inglês, as vezes é difícil de saber qual a nacionalidade das pessoas. Mas a França ainda tem duas coisas: A arte do amor, e o amor pela arte. Nossos protagonistas vêm para a França porque pensam que Paris tem um museu do amor, onde seu casamento vai ser revitalizado. O que acontece com Maria depois do fim do filme? Se as pessoas se fazem essa pergunta, então o filme funciona. É uma pergunta que eu perguntava a meu pai quando ele me levava ao cinema quando criança: O que acontece depois? Tenho mina própria resposta, mas cada expectador tem que encontrar aquela que lhe convém”.


MADAME conta a história da sociedade. Madame transforma a simples Maria em uma Madame. Então a quem o título se refere? “A ambos. É muito estranho quando um chefe fala com um empregado de casa, ele o faz pelo primeiro nome, e a resposta é com o titulo Senhor ou Madame, e você pode ver a diferença social em um simples detalhe. Mas quando o empregado está fora do local de trabalho, é notado, logo que alguém se apaixona por ela, ela se torna Madame por sua vez. Dependendo do contexto, qualquer mulher pode ser uma Madame”

A PARIS DE MADAME

Colonnes de Buren

Em 1986, o artista francês Daniel Buren ergueu uma monumental instalação de arte no jardim do Palais Royal, que já foi a residência de Paris do poderoso Cardeal de Richelieu, e hoje casa do conselho constitucional. Les Deux Plateaux, que os parisienses geralmente chamam de Les Colonnes de Buren, pode ser descrito como um campo com colunas organizadas em uma geometria perfeita. Só a altura das colunas varia, dando à instalação um ritmo fascinante. Com essa escultura, Daniel Buren enfatiza os contrastes da cidade. O contraste entre modernidade e tradição, claro, mas também entre seriedade e leveza, já que, de acordo com a esperança do artista, as colunas se tornam um verdadeiro playground para os parisienses, crianças e adultos, entre instituições políticas tão sérias.
Em outras palavras, é um lugar ideal para começar um romance parisiense. 

Cinema Mac Mahon

Mulherengo e expert em artes, para David, um encontro no cinema não poderia acontecer em nenhum outro lugar que não o Mac Mahon. Esse cinema está entre os mais históricos de Paris. Ficou famoso no começo por exibir filmes americanos censurados durante a ocupação nazista, logo após a libertação de Paris. Nesse lugar nasceu o movimento dos cineastas chamado de “os mac-mahoniens”. Esses grandes defensores do cinema como arte, próximos da Nouvelle Vague, advogaram pela supremacia da direção sobre o roteiro.
Através dos tempos esse cinema conseguiu manter seu prestígio e linha artística.


O Velib

Como Anne sabe, andar em um Velib é uma das melhores maneiras de parecer parisiense. Esse sistema inovador de compartilhamento de bicicletas, implantado em 2007 pela prefeitura de Paris, foi imitado por inúmeras cidades desde então, é parte integrante da cultura parisiense. O nome Velib´ é uma combinação das palavras francesas “velo” (bicicleta) e “liberté” (liberdade), e, de fato, dá aos parisienses a liberdade de pegar uma Velib´ em qualquer lugar ou horário, atravessar a Cidade das Luzes e deixar em outro lugar que desejar. Outra razão para os parisienses gostarem é fazer sua atividade favorita, “flânerie”, a versão chique de passear, ou flanar. O único problema, que Bob destaca de maneira delicada, é que a bicicleta é “pesada como uma vaca morta”.

Às margens do Sena: Les Quais de Seine

A história mais forte de amor de Paris é aquela que liga os parisienses às margens do Sena. Um passeio ao lado do Sena oferece um panorama das diferentes facetas da cidade, da ambiciosa Paris da La Belle Epoque, simbolizada pela Torre Eiffel, até a Paris Intelectual, simbolizada pelo Quartier Latin, passando pela Paris contemporânea, com Autsterlitz e sua louca vida noturna. Quando os dias ensolarados chegam, as ruas se esvaziam e as docas lotam. Belíssimas e espaçosas, as margens do Sena se tornam lugar de festas, “flânerie”, música e, é claro, romance.

Musée de la Contrefaçon

A luxuosa mansão privada de Anne e Bob é nada mais do que o charmoso Musée de la Contrefaçon, um monumento localizado na elegante vizinhança da 16ª arrondissement. Exclusivamente dedicado à falsificação, esse surpreendente museu é mais conhecido por suas diversas aparições no cinema, incluindo em LA GRANDE VADROUILLE, um dos filmes mais famosos de Louis de Funès.

BIOGRAFIA DE AMANDA STHERS

Amanda Sthers é uma famosa escritora francesa. Ela escreveu nove romances bem-sucedidos, traduzidos para 14 línguas diferentes. Ela ganhou a medalha Chevalier des Arts des Lettres do Governo Francês.


Em 2013, ela também escreveu a biografia autorizada da maior estrela francesa, Johnny Hallyday, que vendeu mais de 700 mil cópias.

Como roteirista de teatro, Amanda trabalhou em musicais infantis e em cinco peças que foram encenadas por toda a França e Europa, incluindo durante o prestigiado festival em Avignon Le Lien.
Sua primeira peça, Le vieux juif blonde, é estudada no Departamento de Teatro Francês na Universidade de Harvard. Ela escreveu e dirigiu seu primeiro filme em 2009, Je vais te manquer, estrelado por Carole Bouquet, Michael Lansdale e Melanie Thierry. 

MADAME, seu segundo filme, é estrelado por Harvey Keitel, Toni Collete e Rossy de Palma. Ela agora está trabalhando em Les Terres Saintes, que será uma adaptação de seu próprio romance. 

Trabalhos

2017 MADAME – longa
2015 LES PROMESSES – romance
2013 MUR – peça teatral
2013 LES ERECTIONS AMERICAINES – romance
2012 LE LIEN – peça teatral
2012 DANS MÊS YEUX – biografia de Johnny Hallyday
2011 LIBERACE – romance
2011 LE CARNET SECRET DE LILI LAMPION – livro infantil
2011 MONSIEUR PIPI – peça teatral
2009 LES TERRES SAINTES – romance
2008 THALASSO – peça teatral
2008 LES P´TITS LEGUMES – Série de 4 livros infantis
2007 MADELEINE – romance
2006 LE VIEUX JUIF BLONDE – peça teatral
2005 CHICKEN STREET – romance
2004 MA PLACE SUR LA PHOTO – romance

FILMOGRAFIA SELECIONADA

TONI COLLETTE

2017 MADAME
2017 UNLOCKED
2017 xXx: REATIVADO
2016 IMPERIUM
2015 KRAMPUS – O TERROR DO NATAL
2015 JÁ ESTOU COM SAUDADES
2014 OS BOXTROLLS
2013 À PROCURA DO AMOR
2013 O VERÃO DA MINHA VIDA
2012 HITCHCOCK
2012 MENTAL
2011 A HORA DO ESPANTO
2011 O MENINIO DE OURO
2009-2011 UNITED STATES OF TARA (série para TV)
2011 A ORIGEM DA VIDA
2008 SEI QUE VOU TE AMAR
2007 TABU
2007 AO ENTARDECER
2006 PEQUENA MISS SUNSHINE
2004 LUZES, CÂMERA, AÇÃO
2000 SHAFT
1999 O SEXTO SENTIDO
1996 EMMA

HARVEY KEITEL

2017 MADAME
2016 O COMEDIANTE
2015 JUVENTUDE
2014 NO RASTRO DA BALA
2014 RIO, EU TE AMO
2012 LUA DE MEL FATAL
2009 ACERTO DE CONTAS
2007 A LENDA DO TESOURO PERDIDO
2006 O CRIME
2005 DE ENCONTRO COM O AMOR
2005 BE COOL: O OUTRO NOME DO JOGO
2004 SOB PRESSÃO
2003 CUBA LIBRE
2002 DRAGÃO VERMELHO
2001 CINZAS DE GUERRA
2000 U-571: A BATALHA DO ATLÂNTICO
1999 TRÊS ESTAÇÕES
1994 CRIMES IMAGINÁRIOS
1994 PULP FICTION: TEMPO DE VIOLÊNCIA
1993 O PIANO
1992 CÃES DE ALUGUEL
1988 A ÚLTIMA TENTAÇÃO DE CRISTO
1986 POLICIAL POR ACASO
1980 A MORTE AO VIVO
1976 TAXI DRIVER
1974 ALICE NÃO MORA MAIS AQUI
1973 CAMINHOS PERIGOSOS

ROSSY DE PALMA

2017 MADAME
2016 EN TU CABEZA
2016 JULIETA
2015 ANACLETO: AGENTE SECRETO
2014 O QUE EU FIZ PARA MERECER ISSO?
2013 JACK E A MECÂNICA DO CORAÇÃO
2010 GIGOLA
2009 NO PASARAN
2006 LA EDAD IDEAL
2006 AS MELHORES AMIGAS
2004 AGENTES 000
2004 EXTRAVAGÂNCIA EM IBIZA
2002 PESO MORTO
1999 A PERDA DA INOCÊNCIA
1994 PRÊT-À-PORTER
1994 FEA
1990 DON JUAN, MI QUERIDO FANTASMA
1989 ATA-ME
1988 MULHERES A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS
1987 A LEI DO DESEJO

MICHAEL SMILEY

2017 MADAME
2016 ROGUE ONE: UMA HISTÓRIA STAR WARS
2016 FREE FIRE
2015 BELLY OF THE BULLDOG
2015 MY NAME IS EMILY
2014 MAR NEGRO
2014 GLASSLAND
2013 HERÓIS DE RESSACA
2012 O ABC DA MORTE
2011 BIG FAT GYPSY GANSTER
2011 KILL LIST
2006 TERRA DE NINGUÉM

TOM HUGHES

2017 MADAME
2016 REALIVE
2015 UM JARDIM ESPECIAL
2014 I AM SOLDIER
2012 KISS (curta)
2012 OITO MINUTOS PARADO
2012 CAINDO NO MUNDO
2009 STORAGE (curta)

JOSEPHINE DE LA BAUME

2017 MADAME
2017 DUPLA EXPLOSIVVA
2016 MA VIE CRIMINELLE
2015 L´ÉCHAPPÉE BELLE
2014 ARRÊTE OU JE CONTINUE
2014 CALA A BOCA PHILIP
2013 RUSH: NO LIMITE DA EMOÇÃO
2012 O BEIJO DO VAMPIRO
2011 UM DIA
2009 ABRACADABRA (curta)

STANISLAS MERHAR

2017 MADAME
2016 LES RONDS-POINTS DE L´HIVER
2014 ROSENN
2011 A LOUCURA DE ALMAYER
2011 A ARTE DE AMAR
2006 L´HÉRITAGE
2006 CODE 68
2002 MERCI DOCTEUR REY
2001 NOBEL
2000 A PRISIONEIRA
1997 LAVAGEM A SECO

SONIA ROLLAND

2017 MADAME
2015 LE VAGABOND DE LA BAIE DE SOMME
2013 O PALÁCIO FRANCÊS
2011 MEIA-NOITE EM PARIS
2011 LES INVINCIBLES (série para TV)
2006 MOLOCH TROPICAL 
2004-2006 LÉA PARKER (série para TV)
2004 LE P´TIT CURIEUX

VIOLAINE GILLIBERT

2017 MADAME
2016 150 MILIGRAMAS
2012 SUPERSTAR
2011 L´ART DE SÉDUIRE
2010 VENUS NEGRA
2001 LA BÊTE DE MISÉRIVCORDE


ELENCO

TONI COLLETE  ANNE FREDERICKS
HARVEY KEITEL  BOB FREDERICKS
ROSSY DE PALMA  MARIA
MICHAEL SMILEY  DAVID REVILLE
TOM HUGHES  STEVEN FREDERICKS
VIOLAINE GILLIBERT  HELENE BERNARD
STANISLAS MERHAR  ANTOINE BERNARD
SUE CANN  MANDY
ARIANE SEGUILLON  JOSIANE
BEATRICE ECATERINA MUJDEI  ROSE
JAMES FOLEY  SEAN
BRENDAN PATRICKS  TOBY
TIM FELLINGHAM  MICHAEL
JOSÉPHINE DE LA BAUME  FANNY
SONIA ROLLAND  MARINETE
GINNIE WATSON  JANE MILLERTON
NOAH LABASTE  GILLES
ERIC ZORGNIOTTI  FEDOR
ALEX VIZOREK  JACQUES
JAY BENEDICT  DOCTOR SHWIMAN
SALOMÉ PARTOUCHE  GABRIELLA
MATTHEW GLEDHILL  NY EDITOR
ANISSA BONNEFONT  VIDENTE ROMENA

EQUIPE

DIRETORA  AMANDA STHERS
PRIMEIRO ASSISTENTE DE DIREÇÃO  THOMAS LIPMANN
DIRETOR DE FOTOGRAFIA  RÉGIS BLONDEAU
SUPERVISOR DE SOM  EDDY LAURENT
DESIGN DE PRODUÇÃO  HÉRALD NAJAR
FIGURINO  CHARLOTTE BETAILLOLE
MAQUIAGEM  PASCALE BOUQUIERE
CABELO  FULVIO POZZABON
MÚSICA  MATTHIEU GONET
SUPERVISÃO DE MÚSICA  JEFF GENIE
DIRETOR DE ELENCO  MICHAEL LAGUENS
EDITOR  NICOLAS CHAUDEURGE
GERENTE DE PRODUÇÃO  STÉPHANE AMPHOUX
PRODUTORES  CYRIL COLBEAU JUSTIN, CYRIL COLBEAU JUSTIN, JEAN BAPTISTE DUPONT, LAURENT BACRI


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