THOMAS G. WAITES - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS
Waites nasceu na Filadélfia, Pensilvânia, e é filho de Michael e Anne Waites. Ele completou o ensino fundamental na Immaculate Conception e depois o ensino médio no Bishop Egan em Fairless Hills, Pensilvânia . Depois de um ano no Bucks County Community College, ele recebeu uma bolsa de estudos integral para atuar na Juilliard School em Nova York, onde estudou como membro do Drama Division's Group 7 (1974-1978). Alguns de seus colegas de classe incluíam Robin Williams, Christopher Reeve e Frances Conroy..
Na sua formação, ele tem Bacharelado em Artes, Graduado em roteiro na New School, além de ter feito um Mestrado de Belas Artes em dramaturgia na Universidade de Iowa .
Ele é membro do Actors Studio desde 1984. E hoje é nossa vítima das 7 perguntas capitais. Boa leitura.
1) Como começou a trabalhar na Indústria Cinematográfica? Quando surgiu a primeira oportunidade de atuar?
T.G.W.: Comecei a trabalhar na indústria cinematográfica aos 21 anos. Fiz um filme para o PBS chamado Pity - O pobre soldado. Então eu fui escalado como líder Chilly em "On The Yard"(1978). Comecei porque fui treinado atuação na Juilliard School e trabalhei muito nas minhas audições. Isso me ajudou a desempenhar vários papéis promissores no teatro. E, por sua vez, me abriu portas para trabalhar no cinema.
2) Qual a experiência em sua vida dedicada à arte que você nunca esqueceu?
T.G.W.: O único momento decisivo da minha vida como artista foi aos quinze anos, quando assisti Romeu e Julieta de Franco Zeffirelli. Eu estava no banco do carro em um drive-in. E o que eu vi mudou a minha vida, ao ver Shakespeare assim, tão bem retratado. Tão poderoso e brilhante. Os atores mudaram quem eu era e porque eu estava vivo. Fui para casa e memorizei toda a cena da varanda.
M.V.: Interessante como o cinema tem este poder transformador. E acredita que assisti a este filme quando eu tinha uns 14 anos. Vi uma única vez na vida, mas jamais o esqueci.
3) Na sua opinião, qual trabalho que realizou para o cinema considera o melhor?
T.G.W.: Eu acho que o meu melhor trabalho ainda não foi feito, mas acabei de fazer uma peça na Broadway, chamada Austin, onde eu fiz um alcoólatra em recuperação que se apaixona por um homem de trinta anos de idade. As pessoas dizem que foi realmente bom. Eu senti esta vibração. Foi bom mesmo. Talvez seja melhor que simplesmente bom. Mas ainda acho que o melhor ainda está por vir. O amadurecimento profissional é assim.
4) "Warriors - os selvagens da noite" se tornou um Cult Movie. Você pode me dizer algumas curiosidades sobre essa produção? Como foi trabalhar com Walter Hill?
T.G.W.: Warriors foi um trabalho muito difícil. Filmamos muito tarde da noite. Cinco noites por semana. Começando às 18 horas. Trabalhando até às seis da manhã. Correndo num calor sufocante. Meu trabalho como ator neste filme tornou-se tenso, pois eu não me dava bem com Walter Hill, que era o diretor. Então eu fui demitido. E eu merecia ser demitido. Eu era um "pé no saco" para ele, confesso.
5) Agora sobre cinema em geral. Quais filmes marcaram sua vida? Existe alguma lista especial, tipo os 10 +?
T.G.W.: Então, eu tento ir ao cinema uma vez por semana. Eu amo filmes. Sempre amei e sempre amarei. Eles funcionam como uma fuga, pura e simples. Trabalhar na indústria cinematográfica não mudou meu amor pelos filmes.
"Até o último homem (2016)", o filme de Mel Gibson é ótimo! Simplesmente brilhante. Andrew Garfield vem pela celuloide e invade seu espírito com seu talento. Moliere (2007),um filme francês e Poderoso chefão (1972). Estes são três ótimos filmes que eu consigo imaginar. Não me ligo em listas. Elas fluem conforme a época. Mas "Sindicato de ladrões (54)"é o meu filme favorito.
6) Fale um pouco sobre seus próximos projetos.
T.G.W.: Bem, como eu disse acima, eu acabei de terminar uma peça de teatro na Broadway chamada Austin e gravei seis músicas novas em Studio. Estou muito orgulhoso destes projetos. Eu vou continuar dirigindo. Eu atuei recentemente para os meus alunos, mas não posso dizer muito, pois está ligado ainda a problemas com direitos autorais.
7) Para finalizar, se pudesse deixar uma lição deste tempo dedicado à arte, qual seria?
T.G.W.: Minha lição no cinema é esta: seja o que você é. Faça o que puder. Ame o que você tem e se doe até não sobrar mais nada. Nem mesmo o ar.
M.V.: Muito obrigado. A gente se vê nos filmes.