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O QUE FOI O CINEMA NOIR FRANCÊS

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O cinema francês é certamente um dos mais queridos do público. E sua história, riquíssima, contribuiu muito isto. É um cinema de grandes autores e movimentos que influenciaram o cinema como um todo. Hoje vamos falar do Cinema Noir Francês.

Apelidado de "Polar" (fusão dos termos poliziesco e noir), é um gênero cinematográfico (e literário) bastante popular e longevo. Resumindo suas principais características, são filmes policiais, sempre com uma pitada de romance que costuma mover a trama, com personagens sombrios, introspectivos, normalmente envolvidos num momento de mudança radical no rumo de suas vidas.

O grande fascínio destes gêneros e movimentos cinematográficos se reside no fato que eles mostram tons específicos, atmosferas particulares, personagens característicos e ainda sim conseguem romper barreiras geográficas e temporais, e conversar conosco, mostras ideias e até influenciar nossa cultura, além do dia a dia.


No caso do Noir Francês, nomes como Jean Gabin, Jean Paul Belmondo, Alain Delon, Lino Ventura, com seus rostos sóbrios, quase sempre sem sentimentos, mas ao mesmo tempo, charmosos e enigmáticos, influenciaram gerações com seus estilos de se expressar e a forma que se vestiam.

As histórias, quase sempre mostravam anti-heróis, costumeiramente tentando um último golpe que mudaria suas vidas por completo, ainda que sempre terminassem da pior forma possível. O desejo do personagem principal ia sempre na direção contrária ao seu destino.

Os grandes filmes do Polar concentram-se nos anos 50 e 60, sendo Jean Pierre Melville o nome mais recorrente durante este período, fazendo verdadeiras obras primas francesas. Ele foi o diretor mais influente, mais falado e que inspirou não só novos cineastas franceses como outros realizadores como Fernando Di Leo em seus filmes Poliziotteschi. Alguns filmes  do diretor italiano são fortemente influenciados por obras de Melville.


Timeline

O Cinema Noir Francês deu seus primeiros passos em curtas metragens antes da segunda guerra. Neste período, as produções eram naturalmente mais escassas. Na lista de 10 filmes de referência indicada abaixo, apenas dois foram realizados antes de 45. Mas foi definitivamente nos anos 50 que o Polar tomou forma.

Alguns dos principais clássicos do cinema de detetives franceses pertencem a esta década: um dos marcos é "Grisbi" ("Touchez pas au grisbi"), dirigido por Jaques Becker. A história, como citado acima, segue o padrão: um gângster profissional planeja um último golpe antes de se aposentar, acertando as contas com o seu envelhecimento e um mundo que já não segue as regras que ele conhece. Uma história clichê, não só no Polar, mas também no cinema como um todo. Mas o que importa no Polar é a forma.


O destino dos personagens nós já imaginamos. Mas tudo é contado de uma forma tão interessante e magnética, que é impossível não torcer pelos bandidos, que moralmente, precisam se dar mal, mas como estamos levando em conta que é uma obra de ficção, podemos desejar que eles se deem bem, e sem culpa.

Logo depois, um dos mais antológicos filmes do cinema policial já feitos: Rififi. O filme era para ser originariamente dirigido por Jean-Pierre Melville (ele, sempre ele), o último grande especialista do gênero "filmes de assalto". Melville apoiou o diretor norte-americano Jules Dassin (sim, ele não era francês como muitos pensam) quando ele lhe pediu permissão para assumir a direção. Era o primeiro filme de Dassin em cinco anos (seu último foi Sombras do Mal em 1950). Ele ficou sem trabalho desde que entrou para lista negra do Comitê de Atividades Anti-americanas dos Estados Unidos ao ser delatado como comunista pelo seu companheiro de profissão Edward Dmytryk em abril de 1951.

Após este evento, Dassin tentou retomar a sua carreira na Europa. Muitos de seus projetos fracassaram por interferências do governo norte-americano. Interferências não: sabotagem mesmo!!! Tentou fazer filmes com elencos famosos, mas o governo os pressionou a não atuarem. A Embaixada dos Estados Unidos travou outros projetos. E foi quando Rififi caiu no seu colo.


Adaptando o romance de  Auguste Le Breton, Dassin escreveu o roteiro em menos de uma semana. Dassin não gostou de vários temas tratados no livro ao passo que outros, fortíssimos, ele não tinha ideia como encaixaria no roteiro. Sua solução foi a mais prática e genial possível. O assalto, que no livro toma conta apenas do final, no filme tem o tempo estendido, e levado às telas apenas com som natural, sem diálogos ou músicas de acompanhamento. O resultado é uma das cenas mais antológicas do cinema. Rififi é o Cinema Noir Francês 5 estrelas com louvor. Pode-se afirmar que Dassin fez como os assaltantes: invadiu a Europa de forma sorrateira, mas inesquecível.

A cena do assalto em Rififi foi baseada num crime real acontecido em 1899 em Marseille. Uma gangue quebrou o piso de uma agência de viagens no andar superior, fazendo um buraco e usando um guarda-chuva para apanhar os detritos e depois fugir com o conteúdo roubado.

Obras primas como Rififi ganham as telas, ano a ano. No final dos anos 50, o Cinema Noir Francês ganha um "concorrente" de peso, e vindo da própria França: A "Nouvelle Vague", que partia para um lado completamente diferente, que rejeitava o cinema tradicional, concentrando a direção no improviso e várias vezes com atores sem experiência.   


Ainda que fossem formas de expressão diferentes, com objetivos distintos, elas mostravam a riqueza do cinema Francês, que se juntarmos realizadores da Nouvelle Vague e do Noir, tempos um elenco de ouro de diretores e diretoras praticamente imbatíveis. 

Neste período um dos grandes filmes do Noir Francês foi feito por Jaques Becker: "A um passo da liberdade". Com uma direção surpreendente, ela trata um tema batido de forma genial finalizando a década de 50 com chave de ouro. 

A década seguinte foi marcada pela dominação de um dos maiores autores do "polar" francês: Jean-Pierre Melville. Um grande admirador da cultura americana (seu sobrenome é uma homenagem ao escritor Herman Melville), ele já havia feito alguns filmes desde o final da década de 1940, mas não se distinguiu por um estilo em particular. Até que a situação se inverteu à partir de Bob, o Jogador.

Como dito acima, os anos 50 e 60 formam a Era de Ouro do Cinema Noir Francês.  Os anos 70 vieram, e como o cinema mundial caminhou para novas vertentes, o Polar perdeu força, mesmo que com obras primas realizadas no processo. Vários diretores seguiram os passos dos realizadores destas primeiras décadas. 



Será que poderíamos dizer que Melville teria dominado também os anos 70 se ele não tivesse morrido em 1973, aos 55 anos, de infarto? Ou será que a década de 70 teria sido mais inspirada com sua presença? O fato é que no final dos anos 70, toda a dimensão cinematográfica criada nas décadas seguintes se esvaiu. 

Paralelamente, Fernando Di Leo fazia bonito na Itália, com seus filmes poliziotteschi que, como dito acima, são fortemente influenciados pelo Polar.

Uma curiosidade: Alain Corneau, que realizou um dos últimos grandes filmes noir da década de 70, o "Calibre Python 357", fez um remake em 2007 de um dos grandes filmes de Melville, Profissionais do Crime. Se por um lado, talvez ele tenha considerado fazer um remake de um filme do Melville uma honra, por outro era uma oportunidade de curiosos voltarem no tempo, para buscarem as origens daquela obra, e assim, descobrir duas décadas de obras primas francesas inesquecíveis. 

Abaixo, confira uma listinha de referência para quem quiser cair de cabeça no Polar. Boa sessão:

Direção: Marcel Carné

Numa estrada nebulosa um soldado solitário busca refúgio num bar à beira da estrada, onde várias almas perdidas remoem as suas melancolias. O soldado é Jean (Jean Gabin), e sua solidão é interrompida quando ele encontra Nelly (Michele Morgan), uma andarilha depressiva, e se apaixonam. Ele mergulha de cabeça nos problemas de Nelly.

Direção: Henri-Georges Clouzot

Em St. Robin, França, a paz do povoado começa a ser perturbada quando o Dr. Rémy começa a receber bilhetes anônimos assinados como O Corvo, nos quais é exigido que ele rompa sua relação com Laura, a esposa do psiquiatra. Depois os bilhetes começam a endereçar-se a outras pessoas narrando suas faltas e tornar-se claro que a prioridade é saber quem é o autor dos bilhetes.

Direção: Jacques Becker

O veterano gângster Max e seu parceiro Riton fugiram com 50 milhões de francos em barras de ouro e acham que agora podem se aposentar. Mas a namorada de Riton, farta dele, o está traindo com um outro protetor, Angelo, que é o chefe de uma gangue rival. Usando a jovem como isca, Angelo quer tomar posse do roubo milionário da dupla. Assim ele sequestra Riton, na tentativa de chantagear Max. Mas este se nega a trocar as barras de ouro pela vida do companheiro.

Direção:Jules Dassin 

Tony Stephanois acabou de sair da prisão e está irritado por causa da infidelidade de sua garota. Ele resolve se juntar a seus colegas, Jo e Mario, no planejamento de um ambicioso assalto a uma joalheria. Cercado de uma execução meticulosa, as coisas começam a dar erradas quando um dos integrantes do grupo comete um erro no momento em que tudo estava quase terminado...

Direção: Jean-Pierre Melville

Bob largou o trabalho para estar com sua maior paixão, a jogatina. Seu mundo é o das casas de jogo frequentadas por pessoas na sua maioria criminosos. O filho de um de seus amigos, Paulo, tem por Bob uma admiração sem limite. Certa noite, Bob conhece uma moça, Anne, prestes a prostituir-se por total falta de dinheiro. Bob, ex-bandido de coração grande, lhe dá uma soma em dinheiro e a convida para ficar em sua casa. Paulo, seu amigo jovem, interessa-se por Anne e logo os dois se tornam amantes.

Direção: Jacques Becker

Em prisão preventiva por tentativa de homicídio, Claude Gaspard divide a cela com quatro detentos. Aos poucos, a confiança se estabelece e os quatro lhe revelam seu plano de fuga. Todas as noites, eles se revezam para cavar um túnel. À véspera da evasão, Claude é convocado à sala do diretor da prisão.
Muitos não-atores foram utilizados no filme.  Alguns dos fugitivos reais de 1947 foram contratados como consultores da produção. Jean Keraudy, que interpreta um dos protagonistas, também participou da fuga da La Santé em 1947.

Direção: Claude Sautet

Bob largou o trabalho para estar com sua maior paixão, a jogatina. Seu mundo é o das casas de jogo frequentadas por pessoas na sua maioria criminosos. O filho de um de seus amigos, Paulo, tem por Bob uma admiração sem limite. Certa noite, Bob conhece uma moça, Anne, prestes a prostituir-se por total falta de dinheiro. Bob, ex-bandido de coração grande, lhe dá uma soma em dinheiro e a convida para ficar em sua casa. Paulo, seu amigo jovem, interessa-se por Anne e logo os dois se tornam amantes.

Direção: Jean-Pierre Melville

Jeff Costello (Alain Delon) é um assassino profissional metódico e perfeccionista. Seus atos são cuidadosamente planejados nos mínimos detalhes e ele nunca foi surpreendido em ação. Uma noite, porém, ele é flagrado por uma testemunha durante uma execução. A partir de então sua vida transforma-se num inferno.
Primeiro filme de Nathalie Delon, na época esposa do astro Alain Delon.

Direção: Henri Verneuil

Roger Santet (Alain Delon) é um assassino que é resgatado da prisão pelo Clã Siciliano liderado pelo já idoso Vittorio Manalese (Jean Gablin). Com a ajuda de Sanet, o mafioso trama realizar o roubo mais ambiciosos que já planejou: roubar 50 milhões em jóias sequestrando o avião que as transporta em sua rota trai a confiança de Vittorio ao seduzir sua bela nora (Irina Demick). Os dois iniciam então um incansável jogo de gato e rato em um duelo de inteligência e valentia. 

Direção: Jean-Pierre Melville

Em 1942, as tropas alemãs invadem e ocupam todo o território da França. A investida nazista faz com que diversos grupos formem batalhões de resistência à invasão. No entanto, por causa da ação de um traidor, Philippe Gerbier (Lino Ventura), um dos chefes das forças de resistência, é capturado e preso em um campo de concentração. Lá, ele precisará encontrar forças para escapar e perseguir o traidor.

Direção: Jean-Pierre Melville

Corey (Alain Delon) é um charmoso ladrão que deixou a prisão no mesmo dia que o assassino Vogel (Gian Maria Volonte) escapou da custódia do superintendente de polícia Mattei. Assim começa a parceria entre os dois bandidos, que juntos com um ex-policial planejam um roubo de jóias. Só que eles precisam escapar da ira de um chefe da máfia, roubado por Corey, e da perseguição policial.
Não existem personagens femininos neste longa, a trama é focada no lado masculino.

Direção: Alain Corneau 

Chefe de polícia investiga o assassinato de uma mulher que portava uma poderosa arma. Ele não resiste ao cerco que se fecha a seu redor, fica mentalmente abalado e passa a ser o principal suspeito.
O filme marca a renovação do gênero na França, com Corneau substituindo Jean-Pierre Melville como um especialista em noir francês. Inclusive, podem ser traçados vários paralelos entre os dois diretores, que mostram suas carreiras indo na mesma direção.


A Versátil lançou “Filme Noir Francês Vol. 2”, caixa em luva reforçada com 3 DVDs que reúne inéditas versões restauradas de 6 clássicos do polar¸ o filme policial francês, com direção de mestres como Jean-Pierre Melville e Julien Duvivier, e estrelados por grandes  astros do gênero: Jean Gabin, Alain Delon e Eddie Constantine. Mais de uma hora de extras. Edição Limitada com 6 cards.

Disco 1:

Bob, o jogador (Bob, le flambeur, 1956, 103 min.)
De Jean-Pierre Melville. Com Roger Duchesne, Isabelle Corey, Daniel Cauchy.

⇨ SinopseEm decadência financeira, Bob, um velho gângster viciado em jogos, decide roubar um cassino, mas a polícia descobre seus planos. Primeiro e influente polar de Jean-Pierre Melville (“O Samurai”), o maior mestre do gênero.

Sinfonia para um massacre (Symphonie por un massacre, 1963, 110 min.)
De Jacques Deray. Com Michel Auclair, Jean Rochefort, Charles Vanel.

⇨ SinopseCinco homens participam de uma compra de drogas, mas um rouba o dinheiro e os outros quatros são mortos. Dirigida pelo especialista Jacques Deray (“Borsalino”), essa é uma pérola do polar no estilo de “Como Fera Encurralada”.


Disco 2:

Sedução fatal (Voici le temps des assassins..., 1956, 113 min.)
De Julien Duvivier. Com Jean Gabin, Danièle Delorme, Robert Arnoux.

⇨ SinopseDono de um restaurante em Paris conhece a filha de sua ex-mulher, a quem dá emprego e depois se apaixona. Mas as aparências enganam… Uma das obras-primas do grande diretor Julien Duvivier (“O Demônio da Algéria”).

Gânsters de casaca(Mélodie en sous-sol, 1963, 121 min.)
De Henri Verneuil. Com Jean Gabin, Alain Delon, Claude Cerval.

⇨ SinopseRecém-saído da prisão, um velho criminoso, com a ajuda de um antigo parceiro de prisão, decide dar um último golpe: assaltar um cassino em Cannes. Famoso polar que marca o encontro de dois gigantes do gênero: Jean Gabin e Alain Delon.


Disco 3:

O sétimo jurado (Le septième juré, 1962, 96 min.)
De Georges Lautner. Com Bernard Blier, Maurice Biraud, Francis Blanche.

⇨ SinopseNum momento de loucura, um respeitável farmacêutico mata uma moça que está tomando sol à beira de um lago. Obra-prima do polar que faz uma fascinante anatomia da vida burguesa da província francesa no estilo de Claude Chabrol. 

Brotinho venenoso (La môme vert de gris, 1953, 98 min.)
De Bernard Borderie. Com Eddie Constantine, Dominique Wilms, Howard Vernon.

⇨ SinopseUm agente do FBI é enviado em uma missão para Casablanca, onde conhece a amante do mafioso local. Primeiro polar de Lemmy Caution interpretado pelo Eddie Constantine, que apareceria depois em “Alphaville”, de Jean-Luc Godard.

A Versátil lançou também “Filme Noir Francês”, digistack com 3 DVDs que reúne inéditas versões restauradas de 6 clássicos do polar¸ o filme policial francês, com direção de mestres como Jean-Pierre Melville, Jacques Becker, Claude Sautet e estrelados pelos grandes astros do gênero: Jean Gabin, Alain Delon, Jean-Paul Belmondo e Lino Ventura. Mais de uma hora de extras. Edição Limitada com 6 cards.

Disco 1:

Expresso para Bordeaux (Un Flic, 1972, 95 min.)
De Jean-Pierre Melville. Com Alain Delon, Catherine Deneuve, Richard Crenna.

⇨ SinopseO ladrão Simon planeja um arriscado roubo a um trem pagador, o que o colocará em rota de colisão com o amigo detetive Coleman. E ambos estão apaixonados pela mesma mulher. Último filme do genial Melville, o mestre supremo do polar.

Grisbi, ouro maldito (Touchez pas au Grisbi, 1954, 96 min.)
De Jacques Becker. Com Jean Gabin, Lino Ventura, Jeanne Moreau.

⇨ SinopseUm velho gângster planeja um último golpe antes de se aposentar, mas o mundo do crime não é mais o mesmo. Obra-prima do mestre Jacques Becker (“Amores de Apache”). Prêmio de Melhor Ator no Festival de Veneza para Jean Gabin.


Disco 2:

Vício maldito (La Désordre et la Nuit, 1958, 93 min.)
De Gilles Grangier. Com Jean Gabin, Danielle Darrieux, Nadja Tiller.

⇨ SinopseAo investigar a morte do dono de um clube noturno, um detetive da polícia parisiense se interessa por uma fascinante mulher viciada em drogas. Com diálogos do especialista Michel Audiard, esta é pérola do filme noir francês dos anos 50.

Como fera encurralada (Classe Tous Risques, 1960, 108 min.)
De Claude Sautet. Com Lino Ventura, Jean-Paul Belmondo, Sandra Milo.

⇨ SinopseUm criminoso tenta voltar clandestinamente para França, fugindo da polícia. Ao chegar, percebe que enfrentará problemas. Assim como “Ascensor para Cadafalso”, esse excelente polar do início da Nouvelle Vague homenageia o filme noir hollywoodiano.

Disco 3:

A morte de um corrupto (Mort d’un Pourri, 1977, 123 min.)
De Georges Lautner. Com Alain Delon, Ornella Muti, Klaus Kinski.

⇨ SinopseExecutivo tenta ajudar amigo parlamentar, que acabou de matar um chantagista que dizia ter documentos que comprovariam um escândalo de corrupção envolvendo autoridades. Surpreendente polar político com elenco internacional.

Série negra (Série Noire, 1979, 115 min.)
De Alain Corneau. Com Patrick Dewaere, Marie Trintignant.

⇨ SinopseFrank é um vendedor que atua na periferia de Paris. Ao conhecer uma adolescente obrigada a se prostituir, ele decide matar para ajudar a moça. Baseado em obra de Jim Thompson (“O Grande Golpe”), esta obra-prima do cinema noir tem direção do talentoso Corneau (“Todas as Manhãs do Mundo”).

Confira abaixo as imagens de alguns dos filmes acima citados que a Versátil Home Vídeo também disponibilizou no mercado.






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