OPERAÇÃO CROSSBOW (1965) - FILM REVIEW
Acho fascinantes os filmes que retratam missões ou conflitos da segunda guerra. E foram feitos tantas obras que dá para mapear cada passo dos aliados em direção à vitória ou do eixo, que sucumbiu à prepotência de um líder nato arrogante e que se achava vilão de filme James Bond.
No cinema, tais conflitos ganharam contornos heroicos, com meia dúzia de personagens dispostos a sacrificarem suas vidas para avançar mais uma casa, no que foi o grande tabuleiro de xadrez, que começou em 1939 e teve seu xeque-mate em 45.
Hoje vamos falar da Operação Crossbow. O codinome foi usado para as operações anglo-americanas para deter os avanços do programa alemão de armas de longo alcance. A operação incluía desde a sabotagem nas pesquisas, passando pelo desenvolvimento, fabricação, transporte e lançamento.
Desde 1943, a Alemanha nazista começou a trabalhar em armas terroristas, principalmente a bomba V-1 e o foguete V-2. Em paralelo, a Inteligência Britânica foi informada das possíveis intenções alemãs e projetaram os piores cenários possíveis. No filme vemos os diversos insucessos alemães que os levaram a criar um espaço no foguete para ser tripulado a fim de descobrir os problemas. Porém, um a um, os pilotos de testes vão morrendo até que entra em cena a aviadora Hanna Reitsch (Barbara Rütting, do brilhante "Cidade sem Compaixão"), que consegue voar e pousar com sucesso, descobrindo no voo o que causava a queda das naves. Este fator abriu as portas para a produção.
Winston Churchill (Patrick Wymark) fica aterrorizado com os rumores de uma bomba alemã vindo num pequeno avião (tipo um drone, como vimos nestes filmes atuais) e ordena que Duncan Sandys (Richard Johnson) investigue. Sandys está convencido pelos relatórios da inteligência e de foto-reconhecimento de que as armas existem, mas o consultor científico, o professor Lindemann (Trevor Howard) descarta os relatórios, dizendo que são fantasiosos.
Por precaução, os alemães mudam sua fábrica para o subsolo no sul da Alemanha, e avançam com o desenvolvimento e produção. O chefe da inteligência britânica (John Mills ) descobre que os engenheiros estão sendo recrutados ativamente na Europa ocupada para a nova arma e decide se infiltrar na fábrica. Ele encontra três voluntários qualificados, todos os engenheiros experientes que falam alemães e holandeses fluentemente.
À partir da entrada destes engenheiros como infiltrados, começa uma corrida contra o tempo para impedir que as bombas sejam lançadas com proporções catastróficas.
Hoje vamos falar da Operação Crossbow. O codinome foi usado para as operações anglo-americanas para deter os avanços do programa alemão de armas de longo alcance. A operação incluía desde a sabotagem nas pesquisas, passando pelo desenvolvimento, fabricação, transporte e lançamento.
Desde 1943, a Alemanha nazista começou a trabalhar em armas terroristas, principalmente a bomba V-1 e o foguete V-2. Em paralelo, a Inteligência Britânica foi informada das possíveis intenções alemãs e projetaram os piores cenários possíveis. No filme vemos os diversos insucessos alemães que os levaram a criar um espaço no foguete para ser tripulado a fim de descobrir os problemas. Porém, um a um, os pilotos de testes vão morrendo até que entra em cena a aviadora Hanna Reitsch (Barbara Rütting, do brilhante "Cidade sem Compaixão"), que consegue voar e pousar com sucesso, descobrindo no voo o que causava a queda das naves. Este fator abriu as portas para a produção.
Winston Churchill (Patrick Wymark) fica aterrorizado com os rumores de uma bomba alemã vindo num pequeno avião (tipo um drone, como vimos nestes filmes atuais) e ordena que Duncan Sandys (Richard Johnson) investigue. Sandys está convencido pelos relatórios da inteligência e de foto-reconhecimento de que as armas existem, mas o consultor científico, o professor Lindemann (Trevor Howard) descarta os relatórios, dizendo que são fantasiosos.
Por precaução, os alemães mudam sua fábrica para o subsolo no sul da Alemanha, e avançam com o desenvolvimento e produção. O chefe da inteligência britânica (John Mills ) descobre que os engenheiros estão sendo recrutados ativamente na Europa ocupada para a nova arma e decide se infiltrar na fábrica. Ele encontra três voluntários qualificados, todos os engenheiros experientes que falam alemães e holandeses fluentemente.
À partir da entrada destes engenheiros como infiltrados, começa uma corrida contra o tempo para impedir que as bombas sejam lançadas com proporções catastróficas.
O nome por trás da obra
O filme foi dirigido por Michael Anderson, um cineasta inglês, mais conhecido por ter dirigido A Volta ao mundo em 80 Dias (1956), 1984 (1956) e Fuga no século 23 (1976). Só de assistir obras como Labaredas do Inferno (1955) e este Operação Crossbow, já se pode deduzir que Anderson teve alguma relação com o conflito, já que os filmes seguem um estilo parecido, quase didático.
Anderson serviu na Segunda Guerra Mundial, antes de iniciar sua carreira no cinema. “Labaredas do inferno” foi uma das inspirações para George Lucas em sua space ópera. Algumas cenas são quase idênticas. Anderson fez carreira na Inglaterra e nos EUA. Ele faleceu em 25 de abril de 2018 aos 98 anos,
Para o filme, Sophia Loren e George Peppard foram escalados desde o início. Para ajudar as bilheterias, Sophia aparece em um pequeno papel por conta do seu marido e produtor do filme Carlo Ponti. O papel é bem modesto e apenas na sequência do hotel. Ela interpreta a esposa italiana do engenheiro Erik van Ostamgen, que é a identidade falsa do personagem de Peppard. Ela sai de cena rapidamente.
Os cenários foram os maiores da época. Para a cena em que uma rua é destruída por um V2, os cineastas explodiram uma fileira de apartamentos que seriam demolidos. Os executivos da MGM não sabiam que os personagens alemães falavam em alemão (com legendas) até verem o corte final. Eles queriam que o diálogo alemão fosse dublado em inglês, mas o diretor Michael Anderson os convenceu a manter legendado para dar credibilidade. É um dos poucos filmes em que isto acontece.
O título foi (brevemente) alterado pela MGM para o lançamento nos EUA para "The Great Spy Mission", porque o estúdio pensava que ter a palavra "Operação" no título poderia fazer as pessoas pensarem que era um filme médico ou ainda confundirem com algum Robin Hood (Bow significa "arco"), um subgênero que não estava indo bem nas bilheterias da época.
Anderson fez uma obra incrível sobre mais uma peça essencial deste grande jogo de xadrez que foi a segunda guerra mundial.
Um detalhe interessante e bastante curioso: Hannah Reitsch, que no filme foi interpretada por Barbara Rütting era também piloto pessoal de Adolf Hitler. Durante a Batalha de Berlim, Reitsch tentou convencer Hitler a escapar da cidade em um dos pequenos aviões. Mas a arrogância de Hitler obviamente não deixou.
A Classicline mais lançou esta obra imperdível para colecionadores e curiosos, que pode ser comprada diretamente no site da própria empresa, com ótimos descontos no frete e promoções absurdas para ficarem tentados a levarem vários filmes. Não deixem de conferir. Só clicar no nome da empresa e aproveitar...