10 PRODUÇÕES SOBRE ASSÉDIO NO TRABALHO
Morning show" na Apple TV, eu pensava em fazer uma lista de indicações com produções sobre o tema. Mas ao chegar no episódio 8, fiquei paralisado com a perfeição que o produtor da série mostra como o ambiente de trabalho cria um cenário ideal para o abusador .tomar forma e agir. Por isto é tão importante a mudança de mentalidade das pessoas, pois o abusador, ainda que continue querendo praticar seus atos, não encontrará mais ambientes favoráveis.
Na série em questão, o âncora encontra um ambiente permissivo e este precisa ser combatido com a mudança de postura, principalmente das mulheres. Ele não faz uso de forma intencional do cargo, mas as pessoas olham para a pessoa como uma divindade e que todos precisam fazer suas vontades.
O abusador não vai acabar. Mas eles podem ser acuados, e o abuso pode sim, ter um fim.
Boa sessão:
Há muitos anos, Alex Levy (Jennifer Aniston) é a diretora do The Morning Show, um programa de TV matinal de prestígio que parece ter revolucionado a televisão americana. Quando Mitch Kessler (Steve Carell), seu parceiro de trabalho há 15 anos, é demitido por ser acusado de má conduta sexual, a jornalista se esforça para manter seu emprego como âncora principal, enquanto trava uma batalha contra Bradley Jackson (Reese Witherspoon), uma novata que quer roubar seu lugar.
Jane (Julia Garner) é uma aspirante a produtora de cinema que recentemente conseguiu seu emprego dos sonhos como assistente júnior de um poderoso magnata do entretenimento. O dia dela é muito parecido com o de qualquer outra assistente. Mas, à medida que Jane segue sua rotina diária, ela começa a perceber todos os abusos que envolvem seu ambiente de trabalho e sua posição profissional.
Durante décadas, Roger Ailes, um dos fundadores do canal norte-americano Fox News, teve perfeita noção do poder que exercia sobre todos à sua volta. A sua posição fê-lo ter boas relações com figuras proeminentes, especialmente ligadas ao Partido Republicano. A sua credibilidade, até aqui inabalável, é posta em causa quando Gretchen Carlson, ex-apresentadora de um dos mais importantes programas do canal, o acusa de a ter demitido após se ter recusado a ter relações sexuais com ele. Pouco depois, várias mulheres se juntam a Carlson, acusando Ailes de abuso de poder e assédio sexual no local de trabalho.
Médica trabalhista, Carole Matthieu absorve diariamente os relatos das violências que atingem trabalhadores. Incapaz de conter esse fluxo diário de sofrimento, ela toma uma decisão radical ao ajudar um empregado a se suicidar.
Após a morte de uma atriz, um repórter investiga o caso e uma promotora busca justiça. Para revelar a verdade por trás da morte da atriz, a repórter e a promotora começam a lutar contra um grupo poderoso, revelando uma história bem mais sórdida que imaginaram.
Lucas (Mads Mikkelsen) trabalha em uma creche. Simpático e amigo de todos, ele tenta reconstruir a vida após um divórcio complicado, no qual perdeu a guarda do filho. Tudo corre bem até que, um dia, a pequena Klara (Annika Wedderkopp), de apenas cinco anos, diz à diretora da creche que Lucas lhe mostrou suas partes íntimas. Klara na verdade não tem noção do que está dizendo, apenas quer se vingar por se sentir rejeitada em uma paixão infantil que nutre por Lucas. A acusação logo faz com que ele seja afastado do trabalho e, mesmo sem que haja algum tipo de comprovação, seja perseguido pelos habitantes da cidade em que vive.
Fayza (Boshra) é uma dona de casa pacata e mãe de dois filhos, que não consegue evitar o assédio diário ao pegar o ônibus. No outro lado da cidade vive Seba (Nelly Karim), uma endinheirada designer de joias que, após ser violentada durante um jogo de futebol, passa a ensinar outras mulheres a se defender. Já Nelly (Nahed El Sebaï) virou alvo de todo o país ao se tornar a primeira egípcia a apresentar uma queixa na justiça por assédio sexual. O filme também trata de outros dois casos, um deles, a funcionária de um call center que é assediada.
Mãe solteira, Josey Aimes, é parte do grupo das primeiras mulheres a trabalharem em minas de ferro, em Minnesota. Os homens ficam ofendidos por terem que trabalhar com mulheres. Assim, trabalhadores das minas em Eveleth, submetem Josey a assédio sexual. Consternada com o fluxo constante de insultos, linguagem sexual explícita, e abuso físico, ela decide, apesar de ser advertida pela família e amigos, abrir uma histórica ação judicial contra assédio sexual.
Nathan Corrigan, é libertado da prisão por roubo de carros e fica sabendo através da mãe dele que seu pai biológico é um conceituado advogado, Callum Crane. O ambicioso advogado assedia sexualmente sua secretária. Para evitar que ela o denuncie e arruíne sua carreira, pede a um homem para matá-la. Mas o advogado contratou seu próprio filho, que se recusa a fazer o serviço.
Tom Sanders (Michael Douglas), um executivo, espera ser promovido mas quem acaba ocupando o cargo é Meredith Johnson (Demi Moore), com quem ele teve no passado um envolvimento. Meredith rapidamente tenta forçá-lo a ter relações sexuais e, em virtude da recusa dele, ela ameaça destruí-lo na empresa.
Michael Crichton vendeu os direitos do seu livro antes do lançamento, por cerca de US$1 milhão. Originalmente, Milos Forman seria o diretor do longa. Annette Bening estava escalada para o filme, mas teve que abandonar a produção pois ficou grávida. A atriz Demi Moore assumiu o papel.