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7 CONFUSÕES COMUNS COM OS TÍTULOS DE FILMES DIRIGIDOS POR ALFRED HITCHCOCK


Hoje vamos revisitar 7 confusões comuns com os títulos de filmes dirigidos pelo mestre Alfred Hitchcock. Algumas causadas por dubladores, outras por situações que serão descritas abaixo.

Boa leitura:


1) Sabotagem é baseado no romance "O Agente Secreto" de Joseph Conrad , este tem um título diferente, já que o filme anterior de Alfred Hitchcock se chamava Agente Secreto (1936), baseado em histórias de W. Somerset Maugham .


2) No Brasil, Sabotagem é o título do filme Sabotage (1936). Em 1942, foi lançado um filme de Hitch chamado Sabotador (Saboteur). Os títulos se confundem tanto que o primeiro também recebeu o nome de O marido era o culpado.


3) Alfred era um gênio e para muitos, o maior diretor do cinema. E como experimentador, ele não poderia deixar de fazer (e melhorar) um remake...da sua própria obra. No caso, O homem que sabia demais. Para iniciados, isto pode causar confusão. Eu mesmo, nos tempos de VHS, cheguei a não alugar um dos filmes achando que já tinha assistido, quando na verdade, só havia visto a versão com o ator James Stewart.

Evidentemente, vários remakes de obras de Hitch foram feitas ao longo dos anos, mas a confusão é pelo fato de que os dois filmes foram dirigidos pelo mesmo realizador.


4) Imagine assistir Drácula ou Frankenstein, e chegar no final do filme, ele não aparecer? O sentimento seria frustrante. Já na obra de Hitch, ele teve a sacada genial da personagem-título, Rebecca, nunca aparecer pessoalmente em todo o filme. E o filme se chama, justamente, Rebecca, a mulher inesquecível. Este fato causou estranheza para muitos que ainda não tinham dimensão da genialidade do realizador.


5) É possível que tenha Chantagem e confissão (1929) mudo e ao assisti-lo décadas depois, reveja com som e não se dê conta do que aconteceu.  Quando realizado, o cinema estava em transição, do mudo para o cinema falado. Por conta disto, Hitchcock filmou duas versões. e isto rendeu diversas curiosidades e algumas  sutis diferenças. Alfred filmou a versão muda com Sam Livesey como Inspetor Chefe, mas ao filmar a versão sonora, ele substituiu Livesey por Harvey Braban.

Anny Ondra tinha um sotaque tcheco muito pesado, o que, combinado com a gravação de som primitiva da época, tornava seu diálogo praticamente ininteligível. Todas as suas falas foram dubladas por Joan Barry. Quando o filme foi lançado, a versão muda teve um rendimento consideravelmente melhor do que a sonora, já que poucos cinemas fora das grandes cidades estavam equipados para o som. Ambas as versões são mantidas na coleção da British Film Institute


6) Charada, de Alfred Hitchcock, só que não. Devido ao suspense, a presença de Cary Grant, a estrutura do roteiro e o enredo similar, muitas pessoas acreditavam que este foi um filme de Alfred Hitchcock. E eu, um deles. Hitchcock não estava envolvido na produção do filme, obviamente. E um detalhe: ele fez com Grant a obra prima "Intriga internacional", pouco tempo antes.  Essa confusão levou os fãs do filme a chamá-lo de "o melhor filme de Hitchcock que Hitchcock nunca fez". E este engano é realmente internacional. Não fui enganado sozinho...


7) O ringue é um filme lançado em 1927, que conta a história do lutador de boxe Jack 'One Round' Saunders (Carl Brisson), casado com a bela Nelly e que é desafiado para uma luta pelo campeão australiano Bob Corby (Ian Hunter), que por sua vez se apaixonou pela mulher do competidor. 

A obra recebeu o nome de Ring. Porém, inexplicavelmente, aqui no Brazil (com "z" mesmo) foi lançado em VHS, tanto com a tradução correta (O ringue), quanto a incorreta (O ring), sugerindo dois filmes diferentes e confundindo quem ia as locadoras buscando experiências hitchcockianas.



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