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DANÇA DA MORTE (1994) - SÉRIE REVIEW


Os Remanescentes.

Texto: M.V.Pacheco

Revisão: Thais A.F. Melo


Escrito por Stephen King, o livro pós-apocalíptico foi lançado em 1978. Misturando fantasia e horror, a história narra um desastre biológico que dizimou 99% da população da Terra. Os sobreviventes têm de montar uma nova forma de humanidade no que se torna uma luta do bem contra o mal com elementos sobrenaturais.

A história é dividida em quatro partes: A Praga (The Plague), Os Sonhos (The Dreams), A Traição (The Betrayal) e A Prontidão (The Stand). Em razão de uma grande ruptura de contenção num laboratório militar americano, um vírus sintético e mortal se propaga rapidamente. O segurança Charlie Campion entra em pânico ao tentar fechar o local, o que faz com que fuja apressadamente com a esposa e o bebê. Entretanto, ele já levava e espalhava o vírus, o que provoca uma gripe tão intensa que os infectados em dois dias estão mortos.


No entanto, algumas pessoas se mostram imunes ao vírus e têm sonhos com Abigail Freemantle (Ruby Dee), uma negra bem idosa que vive perto de uma plantação de milho em Hemingford Home, Nebraska. Estas pessoas sentem instintivamente que a salvação está em dar atenção aos sonhos, pois têm tido sonhos iguais. Paralelamente, um ser diabólico, que usa o nome de Randall Flagg (Jamey Sheridan), tem vários seguidores e agora não há como evitar um confronto das forças do bem e do mal.

Durante anos Stephen King teve o projeto de transformar o livro "The Stand" em um filme para o cinema, dirigido por George A. Romero. O próprio King escreveu diversas versões do roteiro, tentando diminuir a história ao máximo. Ele chegou a cogitar a realização de dois filmes, antes de Rospo Pallenberg escrever uma nova versão para o roteiro.


Mick Garris foi o encarregado de transformar o livro em uma minissérie com o generoso orçamento (para os padrões da TV norte-americana) de US$ 28 milhões. O próprio Stephen King assinou o roteiro. Trouxe um elenco de qualidade, liderado por Gary Sinise (“Forrest Gump”), com participações de Ed Harris e Kathy Bates.

A produção tinham incríveis 95 locações!!! Cem dias de gravações em seis estados diferentes, e uma enorme galeria de protagonistas, com pelo menos quinze personagens importantes e 125 papéis com falas. Tudo isso foi feito sempre com um objetivo em mente: manter o máximo possível da trama original, condensando o mínimo possível de ação e mantendo intacto tudo o que o próprio autor imaginasse ser essencial. Foi exibido no formato de minissérie na TV americana.


Christopher Walken, Willem Dafoe, Jeff Goldblum e James Woods estiveram cotados para interpretar o personagem Randall Flagg. Miguel Ferrer tinha interesse em interpretar o personagem Randall Flagg, mas Stephen King queria alguém que não fosse facilmente reconhecível pelo público.A ABC queria inicialmente que Rob Lowe interpretasse o personagem Larry Underwood (o roqueiro). O juiz Richard Farris foi oferecido a Moses Gunn, que teve que recusá-lo devido a problemas de saúde, caindo no colo de Ossie Davies. Rae Flowers, interpretada por Kathy Bates, é um homem no livro de Stephen King o qual A Dança da  Morte é baseado.

Maine

Como de costume, King estabelece personagens que se destacam em meio a uma ameaça gigantesca e a ação se desenrola em cima deste plot. Tudo envolvido com pontos bíblicos, traumas a serem vencidos e sacrifícios que virão num momento marcante. E um detalhe: Maine. As tramas normalmente se passam em Maine.


Stephen teve uma infância muito difícil, sendo criado apenas por sua mãe Nellie e seu irmão mais velho adotivo David, passando por muitas dificuldades financeiras. King era um leitor fanático dos quadrinhos EC’s Horror Comics, o que estimulou seu grande amor pelo terror. Na escola, ele escrevia histórias baseadas nos filmes que assistia e as vendia aos amigos. De 1966 a 1971, Stephen estudou inglês na Universidade do... Maine.

Em 1999, Stephen sofreu um acidente gravíssimo, foi atropelado durante uma de suas caminhadas no estado do... Maine (!!!), por um motorista distraído; sofreu traumatismo craniano, fraturas múltiplas na perna direita e perfurações em um dos pulmões, foi submetido a três cirurgias, porém recuperou-se e em poucos meses já estava de volta à ativa, bolando histórias e escrevendo novos livros e contos.


O Confronto

"Dança da morte" é essencial por vários motivos. É uma história de fé e esperança (atualmente, produções assim são fundamentais), onde os lados são claramente identificados por personagens que denotam suas personalidades, até mesmo pela roupa ou penteado do cabelo. O fato de ser uma trama desenvolvida de forma tão simples, torna tudo tão agradável, que as 6 horas passam voando (como de costume nas minisséries do King).

Os personagens vão se reunindo de forma tão natural, que não há como não se emocionar na cena que todos se encontram. O resultado é tão bom, que mesmo depois de uma maratona de 6 horas, você ainda fica com a sensação que algumas cenas importantes ficaram de fora na sala de edição.

Imperdível!!!





















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