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STEPHANIE (2017) - FILM REVIEW

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Stephanie.

Texto: M.V.Pacheco

Revisão: Thais A.F. Melo


Não é incomum, produtores renomados criarem um selo para lançarem um nicho específico de filmes, voltados para o cinema de gênero, como a Dark Castle Entertainment, fundada em 1999 por Joel Silver, Robert Zemeckis, Gilbert Adler. A Blumhouse Productions também seguiu por este caminho, trazendo filmes criativos, geralmente de ficção ou terror, com baixo orçamento e voltado mais para um desenvolvimento de uma boa história. Normalmente, são filmes curtos, que nos trazem a sensação de serem tirados de algum episódio de Além da Imaginação.

Stephanie é uma destas obras. Lançada em 2017, a trama traz uma menina (Shree Crooks) que aparentemente fica sozinha em casa, abandonada, pela aparente morte ou sumiço dos pais. Paralelamente, vemos o desenrolar de uma história similar ao de Um Lugar Silencioso, lançado 1 ano depois: criaturas estranhas assombrando a todos, forçando as pessoas a ficarem em casa.

Bom, nada é o que parece. Se eu falar mais é dar spoilers cruciais da trama, mas basta dizer que a história bebe na fonte que levou Stephen King a escrever Carrie, a Estranha. Shree Crooks arrasa como a personagem título. Um ano antes, ela havia feito Zaja, uma das filhas de Ben (Viggo Mortensen) em Capitão Fantástico. 

A direção segura de Akiva Goldsman, aqui em seu segundo filme na direção (o primeiro foi Um Conto do Destino, em 2014), traz visibilidade à obra, principalmente por ele ser um produtor e roteirista famoso, que nos trouxe (como produtor) filmes como Sr. & Sra. Smith, Eu Sou a Lenda, Hancock, Constantine e O Grande Herói. Como roteirista, grandes filmes tomaram sua forma, como O Cliente, Tempo de Matar, Uma Mente Brilhante (que ele venceu o Oscar), Eu, Robô, A Luta pela Esperança e o sucesso O Código Da Vinci. 

O horror, o horror...

Na maioria das vezes, filmes de horror (ou ficção), jogam com a possibilidade de criar expectativa em cima do seu tema, enquanto colocam as possíveis alternativas para estabelecer linhas interpretativas completamente divergentes e criar um caos na nossa mente.

Stephanie segue esta cartilha e o telespectador mais atento consegue perceber que as peças que abrem o filme estão simplesmente trocadas, enquanto o mais desavisado vai se surpreender. O final pessimista resgata um pouco do bom cinema de horror setentista, como A Profecia e O Bebê de Rosemary. Nada que vá mudar sua vida, mas que busca um bom entretenimento do gênero encontrará certamente vendo Stephanie conflitar com sua percepção alterada da realidade. 


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