7 FILMES ICÔNICOS DOS ANOS 80 ENVOLVENDO VAMPIROS
Os Anos 80 são um celeiro de listas de indicações. Revendo o filme A Hora do Espanto, procurei filmes de vampiros da época que marcaram o cinema e são falados até hoje. Não coloquei algumas produções de comédias como O Beijo do Vampiro, aquele divertido com Nicolas Cage ou o ótimo A Morta-Viva, de Jean Rollin, pois não é uma lista definitiva sobre filmes de vampiros da época, o que farei em outro momento. Hoje vou citar apenas os filmes mais populares. Coincidentemente, são 7, um número que gosto particularmente.
Boa sessão:
Manhattan, Nova York. Miriam Blaylock (Catherine Deneuve) é uma vampira que consegue se manter "viva" e bela através dos séculos com o sangue dos seus amantes. Em retribuição, os jovens e as moças que se envolvem com ela não envelhecem, até Miriam ter tirado bastante sangue deles. Infelizmente seu atual parceiro, John (David Bowie), está tendo um envelhecimento extremamente rápido e a expectativa de vida é de apenas 24 horas. Desesperado, ele procura a ajuda da médica Sarah Roberts (Susan Sarandon), especialista em envelhecimento prematuro.
David Bowie declarou que, para que seu personagem ficasse com a voz mais rouca à medida que envelhecesse, passou a ir toda noite à ponte George Washington para cantar todas as músicas punk que conhecia.
O produtor Richard Shepherd queria que Alan Parker dirigisse Fome de Viver. Foi o próprio Parker quem o convenceu a contratar Tony Scott, se baseando nos comerciais que já havia feito.
Tudo começa quando a tripulação de um ônibus espacial descobre, na cauda do cometa, uma espaçonave contendo alienígenas fossilizados, a maior parte semelhantes a grandes morcegos. Três dos alienígenas, em forma humana, são trazidos à Terra, revivem e, ao se alimentarem da força vital de suas vítimas, transformam as pessoas em um tipo de vampiro. As vítimas continuam o ciclo, e em breve todo o planeta está em perigo. O único sobrevivente do ônibus espacial segue em busca da líder dos vampiros do espaço.
Do diretor de “Poltergeist – O Fenômeno” e coescritor de “Alien – O Oitavo Passageito”, Força Sinistra é uma aventura incrível de ficção científica, cheia de ação e suspense. Com efeitos especiais de alta qualidade produzidos pelo vencedor do Oscar, John Dysktra, Força Sinistra, indicado ao prêmio Saturno de Melhor Filme de Terror de 1986 e baseado no livro “The Space Vampires” do escritor Colin Wilson. É uma magnífica obra de ficção científica que proporciona uma diversão do outro mundo.
Para o jovem Charley Webster (William Ragsdale) nada poderia ser melhor que um velho filme de terror bem tarde da noite. Assim, quando novos moradores ocupam a casa vizinha, a experiência de Charley não deixa nenhuma dúvida de que o comportamento estranho dos novos vizinhos é explicado pelo fato de eles serem vampiros. Charley pede ajuda a Peter Vincent (Roddy McDowell), o apresentador do programa de terror preferido de Charley, mas acontece que Peter, além de covarde, não acredita em vampiros e está neste negócio apenas por dinheiro.
Além disto, ele está correndo o risco de passar por louco ao dizer que seus vizinhos são vampiros e, para piorar tudo de vez, a mãe de Charley faz algo que deixa o filho apavorado: ela fica encantada com Jerry Dandrige (Chris Sarandon), um dos vampiros, e o convida para entrar na casa dela.
Entrevistei o diretor e o ator que faz Billy Cole. Além disso, é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos.
Três jovens amigos decidem viver uma noite de aventura num clube de strip-tease. Entre uma bebida e outra, o trio fica fascinado com a subida no palco de uma stripper chamada Katrina (Grace Jones). O que eles não sabem é que Katrina, é a líder de um bando de criaturas satânicas, que usa o clube noturno como chamariz para atrair suas vítimas. Ela escolhe um deles para passar uma noite de amor. Quando os outros dois descobrem onde estão, tentam resgatar o amigo antes que seja tarde.
Grace Jones não fala uma única palavra no filme. Segundo Jones, a ideia foi dela, optando por interpretar o papel com técnicas de cinema mudo inspiradas em Max Schreck em Nosferatu.
Os irmãos adolescentes Michael e Sam se mudam com a sua mãe para uma pequena cidade no norte da Califórnia. Enquanto o jovem Sam encontra novos amigos com interesses semelhantes, o angustiado Michael acaba se apaixonando por Star, que está envolvida com David, o líder de uma gangue local de vampiros. Ao se dar conta do que está acontecendo, Sam e seus novos amigos embarcam na missão de salvar Michael e Star dos mortos-vivos.
O produtor executivo Richard Donner seria o diretor de Garotos Perdidos, mas optou por dirigir Máquina Mortífera. Depois que Donner deixou a direção, Mary Lambert chegou a assumir o cargo, mas deixou devido a diferenças criativas e Joel Schumacher assumiu a função.
Certa noite, o jovem Caleb Colton conhece uma bela garota, Mae, e acaba sendo mordido e transformado em vampiro por ela. Logo Caleb descobre que Mae faz parte de um grupo de vampiros errantes que atacam caroneiros em bares de beira de estrada através dos Estados Unidos. Ele é forçado a seguir com o bando e se aproxima cada vez mais de Mae. Mas seu pai, o veterinário Loy, começa a investigar o sumiço do filho.
Tive a honra de entrevistar a atriz do filme, Jenny Wright. Além disso, o filme marca também um ótimo papel do saudoso ator Bill Paxton, que faleceu em 2017, que sofreu um derrame em decorrência de complicações após uma cirurgia.
Durante o dia, Gerri Dandridge (Jaime Murray) é uma professora universitária; à noite, ela se transforma em uma vampira com inesgotável sede por sangue humano. Quando um grupo de estudantes viaja para a Romênia, eles acabam caindo na teia de sedução de Gerri, e passam a correr grande risco. O grupo então pedem ajuda a Peter Vincent (Sean Power), apresentador de um programa de TV local chamando A Hora do Espanto e caçador de vampiros.
O filme é sequência do grande êxito anterior. Apesar de ter sido bem recebido pela crítica (o crítico de cinema brasileiro Rubens Ewald Filho o considerou "tão bom quanto o original"), não teve a mesma repercussão, mas tornou-se um cult movie. Ainda que siga a cartilha de continuações, tornando ela maior, com maior orçamento, mais vampiros, mais efeitos, mais personagens... o filme tem identidade visual e personalidade ao retratar os vampiros de forma diferente do primeiro.