google-site-verification=21d6hN1qv4Gg7Q1Cw4ScYzSz7jRaXi6w1uq24bgnPQc

13 CURIOSIDADES SOBRE A ATRIZ OLÍVIA DE HAVILLAND

13-curiosidades-olivia-de-havilland

Como dito no post anterior sobre os filmes essenciais da atriz, hoje vamos pincelar a vida deste ícone do cinema por meio de 13 curiosidades. Divirta-se e surpreenda-se:

1) A conturbada relação com sua irmã merecia um capítulo a parte. Seu relacionamento turbulento com sua única irmã, Joan Fontaine (Joan de Beauvoir de Havilland), foi tema da imprensa por muitas décadas. Virou filme, série, documentários... Olívia tem histórias com Joan desde criança, sugerindo que as irmãs nunca se bicaram. Joan chegou acusar Olívia de abuso físico, psicológico e emocional quando eram jovens. E a foto icônica de Joan com a mão estendida para parabenizar Olivia nos bastidores após a primeira vitória do Oscar da última e Olivia ignorando porque estava irritada com um comentário que Joan fez sobre o novo marido de Olivia, Marcus Goodrich, permaneceu parte da tradição de Hollywood por muitos anos.



A antipatia e o ciúme mútuos transformaram-se em uma rixa sem igual depois que Fontaine venceu o Oscar em Suspeita (1941). Apesar do fato de Havilland ter ganhado dois prêmios da Academia, nada mais as uniu. Ao contrário, com a morte da mãe, a distância só aumento. O  "Fontaine" do nome vem do George Fontaine, padrasto delas, a que, Joan se afeiçoou (e Havilland não gostava, obviamente). Quando Olivia tinha 17 anos: ela empurrou Joan em uma piscina e depois pulou em cima dela, quebrado a clavícula da irmã mais nova.

Na realidade, com estas poucas linhas, já percebemos que Olívia era a irmã... digamos, do mal. Por algum motivo que desconhecemos, Havilland parece nunca ter gostado da ideia de ter uma irmã e isto foi projetado para a vida de ambas e maximizado com o tempo. É um grande exemplo de um fato tão comum quanto a história da humanidade.



Abel que o diga... Se não tivesse irmão, estava vivo até hoje...

2) Olivia e Joan foram criadas estritamente por sua mãe, Lilian, com quem moravam. Eles tiveram que pedir permissão para sair à noite e relatar quando retornassem. Qualquer jovem que desejasse namorar uma das irmãs era primeiro convidado para um chá para ser examinado. Sua mãe a chamou de Olivia em homenagem à heroína romântica de William Shakespeare em "Noite de reis".

3) Ela e Joan Fontaine são as primeiras irmãs a ganharem Óscares e as primeiras a serem indicadas ao Oscar no mesmo ano. De Havilland foi a terceira atriz ganhadora do Oscar a comemorar 100 anos. Os outros foram George Burns, que morreu menos de dois meses após passar a marca dos 100 anos em 1996, e Luise Rainer, que viveu até os 104 anos.


E curiosamente, foi uma das 12 atrizes que ganharam o Oscar de Melhor Atriz por interpretar uma personagem grávida no filme (por "Só Resta uma Lágrima"). As outras são Helen Hayes em O Pecado de Madelon Claudet (1931), Luise Rainer em Terra dos Deuses (1937), Vivien Leigh em ... E o Vento Levou (1939), Ginger Rogers em Kitty Foyle (1940), Jane Wyman por  Belinda (1948), Anna Magnani por A Rosa Tatuada (1955), Julie Christie por Darling: A que Amou Demais (1965), Liza Minnelli em Cabaret (1972), Sissy Spacek por O Destino Mudou sua Vida (1980), e finalmente Frances McDormand por Fargo: Uma Comédia de Erros (1996). Ou seja: Hollywood adora premiar grávidas.


4) Errol Flynn era seu crush. Eles atuaram juntos em 8 filmes: Aventuras de Robin Hood (1938), O Capitão Blood (1935), A Carga de Brigada Ligeira (1936), Uma Cidade que Surge (1939), Amando Sem Saber (1938), Meu Reino Por um Amor (1939), A Estrada de Santa Fé (1940), e O Intrépido General Custer (1941). 

E ainda, estiveram em um filme, como eles mesmos, mas sem nenhuma cena juntos, chamado Graças à Minha Boa Estrela (1943).

Errol era bastante sensível. Acho que ele sabia que seria a última vez que trabalharíamos juntos.
Errol faleceu em 1959


5) Em 1965, ela se tornou a primeira mulher presidente do júri no Festival de Cannes.

6) Olivia aceitou dois papéis no cinema recusados ​​por Ginger Rogers: Só Resta uma Lágrima (1946) e Na Cova da Serpente (1948). Ganhou um Oscar por Só Resta uma Lágrima (1946) e foi indicada por Na Cova da Serpente (1948). Rogers mais tarde se arrependeu de ter recusado os papéis e escreveu: "Parecia que Olivia sabia de algo a mais. Talvez Olivia devesse me agradecer por esse julgamento pobre".


7) Ela tem uma rua com o seu nome na Cidade do México. O renomado ator e diretor mexicano Emilio Fernández morava na cidade de Coyoacan em uma rua sem nenhum nome, então ele pediu às autoridades que batizassem essa rua de "Dulce Olivia", em espanhol para "Sweet Olivia", em homenagem a ela.

Durante as filmagens de 'E o vento levou', Clark Gable deveria chorar na cena após a morte de sua filha. Isso o preocupou por dias antes de fazer a cena. Ele nunca chorou na tela antes, e isso se tornou uma obsessão para ele. Ele não achava que era masculino chorar. Um dia, ele confidenciou-me: 'Olivia, não consigo. Vou simplesmente ter que desistir'. Conversei com ele e o convenci de que as lágrimas denotavam força de caráter, não fraqueza. Acabou sendo uma das cenas mais memoráveis ​​do filme. Clark sempre se subestimou como ator. Acho que seu Rhett Butler viverá para sempre como uma das performances clássicas da tela


8) O filho de De Havilland, Benjamin Briggs Goodrich, um analista estatístico, morreu na casa de sua mãe em Paris em 1991, aos 42 anos, após uma longa batalha contra a doença de Hodgkin. Ele foi diagnosticado pela primeira vez com a doença quando tinha 19 anos.

De Havilland deu à luz a ele, que foi seu primeiro filho, aos 33 anos, em 27 de setembro de 1949. O pai da criança foi seu primeiro marido, Marcus Goodrich; eles se divorciaram em 1953 e ele morreu em 1991. Ela deu à luz a uma segunda criança aos 40 anos, filha Giselle Galante , em 18 de julho de 1956. O pai da criança era seu segundo marido, Pierre Galante; Após seu divórcio em 1979, eles permaneceram amigos íntimos; depois que ele adoeceu com câncer, ela cuidou dele até sua morte em 1998.


 O casamento com  Marcus Goodrich aconteceu em 26 de agosto de  1946. Já com Pierre Galante foi em 2 de abril de  1955. 

9) Demonstrou talento como escritora quando "Every Frenchman Has One", um relato autobiográfico alegre de suas tentativas de adaptação à vida francesa, foi publicado em 1962.

Sinto-me atraída por quase qualquer palavra francesa, escrita ou falada. Antes de saber o seu significado, pensei 'saucisson’ tão requintado que parecia o nome perfeito para dar a uma criança - até que aprendi que significava 'salsicha'.


10) Um de seus primos, o capitão Sir Geoffrey de Havilland (1882-1965), foi um pioneiro da aviação britânica, projetista de aeronaves e proprietário da "De Havilland Aircraft Co.". Seu bombardeiro chamado DH.98 Mosquito foi considerado o avião de guerra mais versátil já construído. 

Sua estrutura era construída com madeira compensada, o que tornava a aeronave leve e resistente. A utilização de madeira trazia algumas vantagens como tornar a estrutura da aeronave muito resistente, conservando sua integridade geral em caso de avaria da estrutura ou da fuselagem.


11) Treta com a Warner: Havilland impressionou tanto os executivos da Warner que assinaram com ela um contrato de sete anos. Em 1939, a Warner Bros. emprestou a atriz para David O. Selznick usá-la me "E o Vento Levou". Interpretando a doce Melanie Hamilton, Olivia recebeu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, perdendo para uma de suas co-estrelas no filme, Hattie McDaniel.

Depois Olivia voltou para a Warner Bros. e continuou a produzir filmes. Em 1941, ela interpretou Emmy Brown em A Porta de Ouro (1941), que resultou em sua segunda indicação ao Oscar, desta vez de Melhor Atriz. Mais uma vez ela perdeu, desta vez para sua irmã Joan por seu papel em Suspeita (1941). Ela passou a querer papéis melhores e mais substanciais, diferente dos que o estúdio usava, Porém, eles não viram isto com bons olhos e suspenderam a atriz por seis meses. Na época as estrelas eram propriedades dos estúdios. Punida, ainda recebeu o ultimato de que deveria trabalhar dobrado quando voltasse para compensar a suspensão.


Irada, ela processou o estúdio, e durante a batalha judicial ela não apareceu em um único filme. O resultado, porém, valeu a pena. Em uma decisão histórica, o tribunal disse não apenas que Olivia não precisava compensar o tempo, mas que todos os artistas seriam limitados a um contrato de sete anos, que incluiria quaisquer suspensões aplicadas. Isso ficou conhecido como a "Decisão de Havilland"; os estúdios não podiam mais tratar seus artistas como bens móveis.

Voltando às telas em 1946, Olivia recuperou o tempo perdido aparecendo em quatro filmes, um dos quais finalmente lhe valeu o Oscar que há tanto tempo lhe escapava. Foi com "Só Resta uma Lágrima (1946)", em que interpretou Josephine Norris para deleite da crítica e do público. Olivia foi a artista mais forte de Hollywood durante o restante dos anos 1940.


12) Após a morte do editor de cinema Elmo Williams em novembro de 2015, de Havilland se tornou a vencedora do Oscar mais velha ainda viva. Ela manteve essa distinção por quatro anos e 8 meses, até que faleceu 25 dias após seu 104º aniversário. Isso a torna a segunda mais longeva vencedora de um Oscar, atrás de Luise Rainer, que morreu no final de 2014, duas semanas antes de seu 105º aniversário.

13) Residente em Paris em tempo integral desde os anos 1950, Olivia vivia uma tranquila aposentadoria em sua casa na Rue Benouville. Ela costumava ler as Escrituras na Catedral Americana, em Paris, no Natal e na Páscoa até 2012.


Em outubro de 2001, foi relatado que ela estava entre os 40 residentes famosos na França que foram vítimas de ataques com Antraz. Os ataques foram provados serem falsos depois que uma mulher foi presa em Paris por enviar envelopes contendo uma substância em pó.

Em 2006, um jornalista perguntou a ela se sentia falta de atuar. "De jeito nenhum, disse.  A vida está cheia de eventos de grande importância. Isso é mais absorvente e enriquecedor do que uma vida de fantasia. Não preciso de uma vida de fantasia como antes. Essa é a vida da imaginação de que eu tanto precisava. Os filmes eram o meio perfeito para satisfazer essa necessidade."



Tecnologia do Blogger.