CASTLE ROCK (2018) - SÉRIE REVIEW
Texto: M.V.Pacheco
Revisão: Thais A.F. Melo
O que foi:
"Castle Rock" foi uma série de televisão que estreou em 2018 baseada nas obras de Stephen King e que se passa na cidade fictícia de Castle Rock, Maine. Embora cada temporada tenha sua própria história independente, há temas, locais e personagens recorrentes que unem as temporadas.
A primeira temporada segue a história de Henry Deaver, um advogado de defesa que retorna a Castle Rock após receber uma ligação misteriosa da Penitenciária Estadual de Shawshank. Enquanto investiga as estranhas ocorrências envolvendo um prisioneiro chamado "The Kid", ele desvenda segredos obscuros sobre seu próprio passado e a cidade.
A segunda temporada, ambientada na década de 1990, se concentra em uma briga entre duas famílias em guerra e explora as origens de alguns dos elementos sobrenaturais da cidade.
Como foi:
"Castle Rock" é uma produção da Bad Robot Productions em associação com a Warner Bros. Television. Bad Robot é uma produtora fundada por J.J. Abrams, conhecida por seu trabalho em vários programas de TV e filmes, incluindo "Lost", "Alias" e a terceira trilogia "Star Wars".
A série foi desenvolvida por Sam Shaw e Dustin Thomason, que atuaram como showrunners e produtores executivos. Além de Shaw e Thomason, J.J. Abrams, Ben Stephenson, Liz Glotzer e o próprio Stephen King também foram produtores executivos do programa.
A produção de "Castle Rock" envolveu a criação de uma cidade fictícia e a recriação de vários cenários e locações das obras de Stephen King. Ele foi filmado principalmente em Massachusetts, EUA, incluindo as cidades de Orange, Devens e Newburyport.
Pontos Positivos de "Castle Rock":
Atmosfera: Uma das características de destaque de "Castle Rock" é o seu cenário atmosférico. A série captura efetivamente o tom sombrio e misterioso das obras de Stephen King, imergindo os espectadores na misteriosa cidade de Castle Rock. O design de produção, a cinematografia e a trilha sonora assombrosa contribuem para o ambiente perturbador do programa.
Referências de Stephen King: "Castle Rock" é um tesouro para os fãs dos livros e histórias de Stephen King. A série está repleta de easter eggs e referências ao extenso universo literário de King. Ele une vários personagens, locais e temas das obras de King, criando uma rica tapeçaria que encanta os fãs e oferece uma sensação de nostalgia.
Atuações: Castle Rock possui um elenco talentoso que apresenta atuações fortes como de André Holland, Lizzy Caplan e Sissy Spacek, trazendo profundidade e complexidade a seus personagens, imergindo os espectadores na jornada emocional da história. Eles ajudam a ancorar os elementos às vezes surreais e sobrenaturais de Castle Rock.
Narrativa intrigante: A série explora os segredos obscuros e mistérios de Castle Rock, revelando gradualmente camadas da história da cidade e do passado dos personagens. A narrativa combina elementos de horror psicológico, mistério e elementos sobrenaturais, criando uma experiência envolvente e cheia de suspense.
Temas: a série investiga vários temas que ressoam com o público. Explora a natureza do mal, o impacto do trauma, as complexidades da identidade e as consequências dos segredos e da culpa. "Castle Rock" leva os espectadores a contemplar questões filosóficas e psicológicas mais profundas, ao mesmo tempo, em que oferece uma história divertida e emocionante.
E os eventuais pontos negativos.
Falta de clareza: "Castle Rock" incorpora vários elementos e referências das obras de Stephen King, que às vezes podem levar a um enredo complicado e confuso. Especialmente para aqueles que não estão familiarizados com os romances ou contos de King.
Problemas de ritmo: Nem todos os easter eggs do mundo salvam episódios com ritmo irregular ou enredos se arrastando.
Desenvolvimento de personagem inconsistente: embora o programa apresente um elenco forte, certos personagens não foram totalmente desenvolvidos, carecendo de profundidade.
Enredo mal resolvido: "Castle Rock" apresenta vários mistérios e enredos ao longo de suas duas temporadas. Porém, nem sempre fornecia resoluções ou explicações satisfatórias para essas histórias.
Veredito:
Foi boa, quando poderia ter sido incrível.