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O VIDENTE (2000) - SÉRIE REVIEW


Zona morta.

Texto: M.V.Pacheco

Revisão: Thais A.F. Melo

O que foi:

"O Vidente" foi uma série de televisão baseada no romance homônimo de 1979 de Stephen King. A série foi ao ar de 2002 a 2007 e consiste em seis temporadas com um total de 80 episódios. 

Na trama conhecemos Johnny Smith, interpretado por Anthony Michael Hall, que acorda de um coma de seis anos com habilidades psíquicas. Johnny pode ver o passado e o futuro tocando em pessoas ou objetos. Ele usa seus novos poderes para resolver crimes, prevenir desastres e ajudar necessitados.

A série explorou as lutas de Johnny com suas habilidades e como suas visões afetam sua vida pessoal. Muitas vezes ele se via dividido entre usar seus poderes para ajudar os outros e lidar com as consequências que isso teria em seu próprio bem-estar. 

"O Vidente" recebeu críticas positivas durante sua exibição, com elogios por sua narrativa, desenvolvimento de personagens e atuações do elenco. Embora a série seja vagamente baseada no romance de Stephen King, ela exige algumas liberdades criativas e se desvia do material original.

Como foi:

A série foi produzida pela Lionsgate Television, em associação com a CBS Paramount Network Television (mais tarde conhecida como CBS Television Studios). O programa foi desenvolvido para a televisão por Michael Piller e Shawn Piller, que também atuaram como produtores executivos.

A produção ocorreu principalmente em Vancouver, British Columbia, Canadá. As diversas localizações e paisagens da cidade forneceram o pano de fundo para a cidade fictícia de Cleaves Mills, Maine, onde a série se passa. 

A equipe de produção trabalhou para criar os elementos sobrenaturais da série, incluindo as visões e habilidades psíquicas de Johnny. Efeitos visuais e efeitos práticos foram utilizados para retratar essas ocorrências sobrenaturais, muitas vezes aumentando o impacto dramático da narrativa.

No geral, "O Vidente" teve como objetivo capturar a essência do romance de Stephen King enquanto o adaptava para a televisão. A série combinou elementos de mistério, drama e ficção sobrenatural, resultando em um programa de televisão único e atraente.

Quem fez:

O elenco principal incluiu...

Anthony Michael Hall interpretou Johnny Smith, personagem principal que acorda de um coma com habilidades psíquicas.

Nicole de Boer deu vida Sarah Bracknell Bannerman, ex-noiva de Johnny que o apoia em sua jornada.

Chris Bruno foi o Xerife Walt Bannerman e marido de Sarah, que se torna amigo íntimo e aliado de Johnny.

John L. Adams fez Bruce Lewis, o fisioterapeuta de Johnny e um amigo leal que se envolve em suas experiências sobrenaturais.

Sean Patrick Flanery foi o vice-presidente Greg Stillson um político carismático que se torna uma figura central nas visões de Johnny.

David Ogden Stiers fez reverendo Gene Purdy, influente e moralmente ambíguo da cidade.

Connor Price interpretou J.J. Bannerman filho de Johnny e Sarah, que também possui habilidades psíquicas.

Bill Mondy foi deputado Frank Dodd: Mondy, um corrupto que se torna um antagonista recorrente na série.

Pontos Positivos de "O vidente":

Embora a série de TV tenha tomado liberdade criativa com o romance de Stephen King, ela capturou com sucesso a essência do material de origem. Manteve o conceito central de um homem com habilidades psíquicas e explorou os dilemas morais e emocionais que surgem de seus poderes.

"O Vidente" ofereceu histórias envolventes e bem elaboradas. Cada episódio apresentou uma narrativa independente, ao mesmo tempo, em que contribuiu para os arcos de história abrangentes. 

A série mergulhou profundamente nas vidas e relacionamentos dos personagens, permitindo um crescimento e exploração significativos do vidente. A jornada de Johnny Smith, de um homem adaptando suas habilidades a um herói relutante, foi o foco central do programa. Os personagens coadjuvantes também receberam um desenvolvimento substancial, acrescentando profundidade e complexidade à narrativa geral.

O elenco apresentou desempenhos convincentes, dando vida aos personagens. A interpretação de Johnny Smith por Anthony Michael Hall foi particularmente elogiada por sua capacidade de transmitir as lutas emocionais e a turbulência interna do personagem. A química entre os membros do elenco contribuiu para a qualidade geral da série.

A série explorou vários temas instigantes, incluindo destino, livre arbítrio, redenção e as consequências das ações de personagens. Ele mergulhou nas implicações éticas e morais das visões de Johnny e como elas afetaram as pessoas ao seu redor. O programa frequentemente apresentava questões filosóficas e fornecia análises diferenciadas da natureza humana.

"O Vidente" manteve um nível consistente de qualidade ao longo de suas seis temporadas. A qualidade do roteiro, atuação e produção permaneceram fortes, garantindo uma experiência satisfatória para os fãs. A série conseguiu manter seu ímpeto e continuou a cativar o público até sua conclusão.

E os eventuais pontos negativos.

Natural de séries longas, alguns momentos tem o ritmo inconsistentes. Certos episódios ou arcos da história foram criticados por parecerem apressados, ou sem profundidade, enquanto outros foram lentos.  A série foi concluída após seis temporadas, mas a falta de uma resolução completa para certas histórias e arcos de personagens foi decepcionante. 

Como um drama processual com elementos sobrenaturais, a série seguiu uma estrutura um tanto estereotipada em sua narrativa. A natureza episódica do programa, onde Johnny resolve um novo caso ou ajuda alguém em cada episódio, tornou-se repetitiva com o tempo e limitou o potencial para arcos narrativos mais intrincados e de longo prazo.

E embora a série tenha se esforçado para retratar as visões e ocorrências sobrenaturais de Johnny, os efeitos visuais nem sempre atenderem às expectativas, sendo pouco convincentes, o que pode ocasionalmente prejudicar a experiência.

Mas por ser longeva, é um sinal de que os acertos compensaram as falhas. 

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